D.O.E.: 30/06/1999

RESOLUÇÃO CoG 4673, DE 23 DE JUNHO DE 1999

Estabelece normas e dispõe sobre as disciplinas e
respectivos programas para o Concurso Vestibular de 2000 na Universidade de
São Paulo e dá outras providências.

A Pró-Reitora de Graduação da Universidade de São Paulo,
tendo em vista o disposto no artigo 61 do Estatuto e considerando o
deliberado pelo Conselho de Graduação, em Sessões realizadas em 15.04.99 e
20.05.99, baixa a seguinte

RESOLUÇÃO:

I – Disposições Gerais

Artigo 1º – O Concurso Vestibular de 2000 será composto de provas para
avaliação dos conhecimentos comuns ás diversas formas de educação do ensino
médio(*) e da aptidão intelectual do candidato para estudo superior.

Artigo 2º – O Concurso Vestibular estará aberto aos que houverem concluído
ou estejam em vias de concluir, no ano de 1999, o curso de ensino médio ou
equivalente, bem como aos portadores de diploma de conclusão de curso
superior oficial ou reconhecido, devidamente registrado.

Artigo 3º – A admissão à Universidade será feita mediante processo
classificatório dos candidatos habilitados, com o aproveitamento até o
limite das vagas fixadas para os diversos cursos.

§ 1º – O Concurso Vestibular será realizado em duas fases.

§ 2º – O Concurso Vestibular versará sobre as disciplinas de Matemática,
Física, Química, Biologia, História, Geografia, Português e Inglês, cujos
programas estão no Anexo II desta Resolução.

§ 3º – A distribuição das sete mil duzentas e trinta e uma vagas, fixadas
para os cursos de graduação da USP, é a que consta do Anexo III desta
Resolução.

Artigo 4º – A realização do Concurso Vestibular da Universidade de São
Paulo, correspondente a 2000, ficará a cargo da Fundação Universitária para
o Vestibular – FUVEST.

Parágrafo único – À FUVEST caberá a responsabilidade de divulgar, com a
necessária antecedência, as datas e locais de realização das provas, datas e
forma de divulgação das listas de convocados e todas as informações
relacionadas ao Concurso Vestibular.

Artigo 5º – A taxa de inscrição será fixada pela FUVEST e submetida à
aprovação do Pró-Reitor de Graduação.

(*) nova nomenclatura do ensino do 20 grau, segundo a nova lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, 9394/96, de 20/12/96.

II – Inscrições

Artigo 6º – A inscrição ao Concurso Vestibular será feita mediante
apresentação, pelo candidato, do original de sua cédula de identidade.

Parágrafo único – O candidato de nacionalidade estrangeira deverá apresentar
o original da cédula de identidade de estrangeiro que comprove sua condição
temporária ou permanente no país.

Artigo 7º – Os cursos oferecidos pela USP são agrupados em carreiras, dentro
das áreas de conhecimento, de acordo com a Tabela de Carreiras e Provas,
constante do Anexo I desta Resolução, devendo o candidato inscrever-se numa
única carreira.

Parágrafo único – Os candidatos ao curso de Música poderão inscrever-se
simultaneamente em uma carreira alternativa para, na hipótese de serem
considerados inabilitados para a carreira de Música, continuarem concorrendo
a esta outra carreira.

Artigo 8º – No ato da inscrição ao Concurso Vestibular, o candidato optará:

I) ela carreira a que deseja se dedicar;

II) dentro da carreira escolhida, e obedecida a ordem de preferência, pelos
cursos em que pretenda ingressar, até o máximo de quatro, nas carreiras onde
são oferecidos mais que um curso.

Parágrafo único – Será expressamente vedado ao candidato efetuar mais de uma
inscrição ao Concurso Vestibular, sob pena de serem anuladas todas as
inscrições.

III – Provas

Artigo 9º – Os candidatos á carreira de Música serão, em data anterior às
provas da primeira fase, submetidos a um conjunto de Provas Específicas de
caráter eliminatório; a estas provas será atribuído um valor máximo de 120
(cento e vinte) pontos que serão computados apenas para aqueles que forem
selecionados para a segunda fase; aqueles que não tiverem aproveitamento
igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento), neste conjunto de provas,
ficarão excluídos da carreira de Música, mas poderão concorrer à carreira
alternativa escolhida no ato da inscrição.

Artigo 10º – Em todas as carreiras, a primeira fase será constituída por
prova de conhecimentos gerais, sob a forma de testes de múltipla escolha,
com 5 (cinco) alternativas, entendendo-se por conhecimentos gerais o
conjunto de disciplinas que constituem o núcleo comum obrigatório do ensino
médio, conforme mencionado no § 2º do Artigo 3º

§ 1º – Na prova da primeira fase da FUVEST, os candidatos poderão obter um
número inteiro de pontos numa escala de O (zero) a 160 (cento e sessenta).

§ 2º – A nota a ser contabilizada na primeira fase da FUVEST poderá incluir
o resultado obtido pelo candidato no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM
de 1999 segundo a fórmula:

onde F é o número de pontos obtidos na prova de primeira fase da FUVEST e E
é o número de pontos obtidos na prova do ENEM de 1999, normalizado, sem
levarem consideração a prova de Redação.

Se o candidato não tiver realizado a prova do ENEM ou o valor da nota
calculada pela fórmula acima for inferior ao valor de F, será contabilizada
como a nota da primeira fase o valor de F.

Para efeito de classificação no Concurso Vestibular 2000, a nota calculada
pela fórmula acima será aproximada ao décimo da unidade. Porém, apenas para
efeito de convocação para a segunda fase, quando for o caso, as notas serão
arredondadas para o inteiro imediatamente superior.

Artigo 11 – A segunda fase será constituída por provas de natureza
analítico-expositiva, sendo uma; necessariamente, de Língua Portuguesa e,
eventualmente, outras, conforme indica a Tabela de Carreiras e Provas
constante do Anexo I desta Resolução.

§ 1º – A prova de Língua Portuguesa incluirá a elaboração de uma Redação.

§ 2º – Na prova de Língua Portuguesa, os candidatos poderão obter de O
(zero) a 40 (quarenta) pontos ou, dependendo da carreira, de O (zero) a 80
(oitenta) pontos, sendo a nota arredondada, quando for o caso, ao décimo de
ponto.

§ 3º – Nas demais provas a que se refere este artigo, os candidatos poderão
obter um número inteiro de pontos de 0(zero) a 40 (quarenta).

Artigo 12 – As carreiras de Educação Física e de Esporte exigem, na segunda
fase, provas de Aptidão Física, de caráter eliminatório, que inabilitam o
candidato portador de distúrbios ou alterações de tal porte que possam
interferir no processo de sua preparação acadêmica e profissional.

Artigo 13 – Serão realizadas, ainda na segunda fase, provas de Habilidades
Específicas, de caráter classificatório, para as carreiras de: Artes Cênicas
(Bacharelado e Licenciatura), Curso Superior do Audiovisual, Artes
Plásticas, Esporte e Arquitetura, as quais terão a seguinte pontuação:

I) 120 (cento e vinte) pontos na carreira de Artes Cênicas – Bacharelado;

II) 80 (oitenta) pontos nas carreiras de Artes Plásticas, Esporte e Artes
Cênicas – Licenciatura e Curso Superior do Audiovisual;

III) 40 (quarenta) pontos nas carreiras de Arquitetura (São Paulo e São
Carlos).

Artigo 14 – O número máximo de pontos a ser atingido no conjunto de provas
da segunda fase será obtido somando-se, para cada carreira, os pontos
indicados na Tabela que constitui o Anexo I desta Resolução.

IV – Classificação e matrícula

Artigo 15 – Em cada carreira, serão convocados para a segunda fase os
candidatos melhor classificados, em número (“N”) a ser determinado, segundo
o critério a seguir especificado:

I) será designado por “C” o número de candidatos inscritos na carreira, que
já tenham concluída a segunda série do ensino médio (segundo grau) até o ano
anterior ao da inscrição e que tenham obtido um número de pontos não nulo no
conjunto de provas da primeira fase;

II) será designado por “V” o número de vagas disponíveis em cada carreira;

III) será designado por “M” o número obtido pelo cálculo da raiz quadrada do
produto dos números “C” e “V”, aproximado-se, quando for o caso, ao número
inteiro imediatamente superior;

IV) será designado por “P” o número obtido, multiplicando-se 1,25 pelo
quociente do número de pontos obtido pelo M-ésimo classificado na carreira
pelo número máximo de pontos possíveis na prova da primeira fase e
adicionando-se 0,325 ao resultado anterior;

V) o número “N” será igual ao produto do número “M” pelo número “P”,
aproximando-se, quando for o caso, ao número inteiro imediatamente superior.

§ 1º – Caso o número “N”, calculado como acima especificado, seja superior
ao produto de 3 pelo número “V” então “N” passa a ser igual ao produto de 3
pelo número “V”.

§ 2º – Caso o número “N”, calculado como acima especificado, seja inferior
ao produto de 1,4 pelo número “V”, então “N” passa a ser igual ao produto de
1,4 pelo número “V” aproximando-se, quando for o caso, ao número inteiro
imediatamente superior.

§ 3º – Caso o número “N”, determinado de acordo com o parágrafo 2º, seja
superior ao número “C”, serão convocados, para a segunda fase, todos os
candidatos inscritos na carreira e que obtiverem pontuação superior ou igual
à mínima estabelecida no § 4º deste artigo.

§ 4º – Em nenhuma hipótese, serão convocados, para a segunda fase,
candidatos que obtiverem, na primeira fase, um número de pontos inferior a
40 (quarenta).

§ 5º – Ocorrendo empate, na última colocação correspondente a cada carreira,
serão admitidos, para a segunda fase, todos os candidatos nessa condição.

Artigo 16 – A nota final utilizada para a classificação será obtida,
multiplicando-se por 1000 (mil) o número total de pontos obtido pelo
candidato, no conjunto de provas, da primeira e da segunda fases, exigidas
em sua carreira, e dividindo-se pelo número máximo de pontos possíveis
nessas provas, arredondando-se, quando necessário, ao décimo de ponto.

§ 1º – Será desclassificado o candidato que tiver obtido um número total de
pontos igual a zero no conjunto das provas da segunda fase.

§ 2º – A falta em mais de 50% das provas exigidas na segunda fase, pela
carreira em que o candidato estiver inscrito, será motivo de
desclassificação.

Artigo 17 – A classificação dos candidatos será feita pela ordem decrescente
das notas finais.

Parágrafo único – O desempate será feito, sucessivamente, por:

a) Número total de pontos obtido no conjunto das provas da segunda fase;

b) Número de pontos obtido na prova de Língua Portuguesa da 2ª fase ou,
quando houver, na prova de Habilidades Especificas;

c) Soma do número de pontos obtido no conjunto das provas da segunda fase,
excluindo-se, quando houver, as provas de Habilidades Específicas, com o
número de pontos obtido na primeira fase nas mesmas disciplinas exigidas na
segunda fase;

d) Critério de idade, dando-se preferência ao candidato de mais idade até
que se completem as vagas.

Artigo 18 – Os resultados do Concurso Vestibular serão válidos, apenas, para
o período letivo imediatamente subseqüente à sua realização, não sendo
necessária a guarda da documentação dos candidatos por prazo superior ao
término do respectivo período letivo.

Artigo 19 – A matrícula dos candidatos classificados para admissão aos
Cursos de Graduação da USP dependerá, necessariamente, da apresentação de:

I) certificado de conclusão de curso de ensino médio (segundo grau) ou
equivalente e respectivo histórico escolar ou diploma de curso superior
devidamente registrado (duas cópias);

II) cédula de identidade (duas cópias);

III) duas fotos 3X4, datadas, com menos de um ano.

§ 1º – A entrega dos documentos mencionados nas alíneas I e II deste artigo
deverá ser acompanhada da apresentação do respectivo original.

§ 2º – A efetivação da matricula dos candidatos convocados em 1ª, 2ª e 3ª
chamadas estará sujeita à confirmação que deverá ser feita pessoalmente pelo
ingressante, junto ao Serviço de Graduação de sua Unidade, em período a ser
estabelecido no Calendário Escolar de 2000; o não comparecimento do
interessado implicará no cancelamento automático de sua vaga na USP.

§ 3º – O candidato de nacionalidade estrangeira deverá apresentar a cédula
de identidade de estrangeiro que comprove sua condição temporária ou
permanente no país.

§ 4º – O candidato que tenha realizado estudos equivalentes ao ensino médio
(segundo grau), no todo ou em parte, no exterior, deverá apresentar
reconhecimento de equivalência de estudos, promovido pela Secretaria de
Educação.

§ 5º – Os documentos escolares apresentados em língua estrangeira deverão
estar visados pela autoridade consular brasileira, no país de origem, e
acompanhados da respectiva tradução oficial.

Artigo 20 – O candidato que, dentro do prazo destinado à matrícula, não
cumprir as exigências do artigo 19 não poderá matricular-se na USP, ficando
sem efeito as notas ou a classificação que lhe tiverem sido atribuídas nas
provas do Concurso Vestibular.

Artigo 21 – Será expressamente vedada, em qualquer hipótese, a permuta de
vagas ou períodos entre candidatos classificados no Concurso Vestibular,
ainda que se trate de cursos Diurno e Noturno da mesma Unidade
Universitária.

Artigo 22 – É vedado o ingresso, em cursos de graduação da USP, aos alunos
matriculados em cursos de graduação de outra instituição pública de ensino
superior, cancelando-se automaticamente a matrícula na USP, se for
constatada tal ocorrência.

Artigo 23 – O aluno já matriculado em curso de Graduação da USP e que, em
virtude de aprovação no Concurso Vestibular a que se refere esta Resolução,
efetuar matrícula em novo curso desta mesma Universidade, será
automaticamente desligado do anterior, sendo vedada a realização simultânea
de ambos.

§ 1º – Se o aluno já estiver realizando mais de um curso na USP, a matricula
no novo curso implica o desligamento automático dos demais.

§ 2º – Não será permitida a matricula do aluno que, pertencendo ao corpo
discente da USP em 2000, ingressar no mesmo curso que já vinha realizando na
mesma Unidade, no mesmo período.

Artigo 24 – Os casos omissos serão decididos pelo Conselho de Graduação.

Artigo 25 – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário (99.15834.1.5).

Reitoria da Universidade de São Paulo, aos 23 de junho de 1999.

SILVIA BERLANGA DE MORAES BARROS
Pró-Reitor de Graduação – Substituta

LOR CURY
Secretária Geral

ANEXO I

TABELA DE CARREIRAS E PROVAS

Legenda:

LP – Língua Portuguesa
M – Matemática
F- Física
Q – Química
B – Biologia
H – História
G – Geografia
A – Aptidão
HE – Habilidade Específica

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

CARREIRAS

PROVAS DA 2ª FASE E RESPECTIVO NÚMERO DE PONTOS

1) Engenharias – São Paulo (Escola Politécnica); Matemática – Bacharelados
(Estatística, Matemática e Matemática Aplicada); Ciência da Computação – São
Paulo; e Matemática – São Carlos

LP(40), M(40), F(40), Q(40)

2) Matemática e Física – São Paulo (Licenciatura)

LP(40), M(40), F(40)

3) Matemática (Matemática e Licenciatura), Matemática Aplicada e Computação
Científica – São Carlos

LP(40), M(40), F(40), Q(40)

4) Ciência Exatas – São Carlos (Licenciatura)

LP(40), M(40)

5) Computação – São Carlos

LP(40), M(40), F(40)

6) Engenharia Civil – São Carlos

LP(40), M(40), F(40)

7) Engenharias – São Carlos (Elétrica, Mecânica e Produção Mecânica)

LP(40), M(40), F(40)

8) Física – São Paulo e São Carlos (Bacharelado) e Meteorologia

LP(40), M(40), F(40)

9) Física Médica

LP(40), M(40), F(40)

10) Ciências da Terra (Geologia e Geofísica)

LP(40), M(40)

11) Química – São Paulo

LP(40), M(40), F(40), Q(40)

12) Química – São Carlos

LP(40), Q(40)

13) Química – Ribeirão Preto

LP(80), Q(40)

ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CARREIRAS

PROVAS DA 2ª FASE E RESPECTIVO NÚMERO DE PONTOS

1) Ciências Biológicas – São Paulo

LP(40), Q(40), B(40)

2) Ciências Biológicas – Ribeirão Preto

LP(40), Q(40), B(40)

3) Medicina (São Paulo)e Ciências Médicas (Ribeirão Preto)

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

4) Educação Física – Bacharelado

LP(40), A

5) Esporte – Bacharelado

LP(40), A, HE(80)

6) Enfermagem – São Paulo

LP(40), B(40), Q(40)

7) Enfermagem – Ribeirão Preto

LP(40), B(40), Q(40)

8) Engenharia Agronômica

LP(40), M(40), Q(40), B(40)

9) Engenharia Florestal

LP(40), M(40), Q(40), B(40)

10) Farmácia Bioquímica – São Paulo

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

11) Farmácia Bioquímica – Ribeirão Preto

LP(40), Q(40), B(40)

12) Fisioterapia – São Paulo

LP(40), F(40), B(40), H(40)

13) Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Ribeirão Preto

LP(40), Q(40), B(40)

14) Fonoaudiologia – São Paulo

LP(40), F(40), B(40)

15) Fonoaudiologia – Bauru

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

16) Medicina Veterinária

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

17) Nutrição

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

18) Odontologia – São Paulo

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

19) Odontologia – Ribeirão Preto

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

20) Odontologia – Bauru

LP(40), F(40), Q(40), B(40)

21) Psicologia – São Paulo

LP(40), M(40), B(40), H(40)

22) Psicologia – Ribeirão Preto

LP(40), B(40), H(40)

23) Terapia Ocupacional – São Paulo

LP(40), B(40), H(40)

24) Engenharia de Alimentos – Pirassununga

LP(40), M(40), F(40), Q(40)

25) Zootecnia – Pirassununga

LP(40), M(40), Q(40), B(40)

ÁREA DE HUMANIDADES

CARREIRAS

PROVAS DA 2ª FASE E RESPECTIVO NÚMERO DE PONTOS

1) Artes Cênicas (Bacharelado)

LP(40), HE(120)

2) Artes Cênicas (Licenciatura)

LP(40), H(40), HE(80)

3) Artes Plásticas

LP(40), H(40), HE(80)

4) Música

LP(40), HE(120)

5) Audiovisual

LP(40), H(40), HE(80)

6) Editoração

LP(40), H(40)

7) Jornalismo

LP(40), H(40), G(40)

8) Publicidade e Propaganda

LP(40), H(40)

9) Relações Públicas

LP(40), H(40)

10) Bibliotecnomia

LP(40), H(40)

11) Turismo

LP(40), H(40), G(40)

12) Arquitetura – São Paulo

LP(40), F(40), H(40), HE(40)

13) Arquitetura – São Carlos

LP(80), H(40), HE(40)

14) Administração – São Paulo

LP(40), M(40), H(40), G(40)

15) Administração – Ribeirão Preto

LP(40), M(40), H(40), G(40)

16) Ciências Contábeis – São Paulo

LP(40), M(40), H(40), G(40)

17) Ciências Contábeis – Ribeirão Preto

LP(40), M(40), H(40), G(40)

18) Economia – São Paulo

LP(40), M(40), H(40), G(40)

19) Economia – Ribeirão Preto

LP(40), M(40), H(40), G(40)

20) Economia Agroindustrial – Piracicaba

LP(40), M(40), H(40), G(40)

21) Direito

LP(80), H(40), G(40)

22) Ciência Sociais

LP(40), H(40), G(40)

23) Filosofia

LP(80), H(40), G(40)

24) Geografia

LP(40), H(40), G(40)

25) História

LP(40), H(40), G(40)

26) Letras – Básico

LP(80), H(40), G(40)

27) Direito

LP(80), H(40)

ANEXO II – Programas

Matemática

1 – Conjuntos numéricos.

1.1. Números naturais e números inteiros: indução finita, divisibilidade,
máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum, decomposição em fatores
primos.

1.2. Números racionais. Noção elementar de números reais: operações e
propriedades, relação de ordem, valor absoluto, desigualdades. Porcentagem.

1.3. Números complexos: representação e operações nas formas algébrica e
trigonométrica, raízes da unidade.

1.4. Seqüências, progressões aritméticas, progressões geométricas, noção de
limite de uma seqüência, soma da série geométrica, representação decimal de
um número real.

2 – Polinômios.

2.1. Polinômios: grau, operações, divisão de um polinômio por um binômio da
forma (x-a).

3 – Equações algébricas.

3.1. Equações algébricas: definição, raiz, multiplicidade de raízes. Número
de raízes de uma equação.

3.2. Relações entre coeficientes e raízes. Pesquisa de raízes racionais.
Raízes complexas conjugadas.

4 – Combinatória e probabilidades.

4.1. Problemas de contagem.

4.2. Arranjos, permutações e combinações.

4.3. Binômio de Newton.

4.4. Probabilidades: noção e distribuição de probabilidades, probabilidade
condicional e eventos independentes.

4.5. Noções de estatística: distribuição de freqüência (média e mediana);
medidas de dispersão (variância e desvio padrão).

5 – Sistemas lineares.

5.1. Sistemas lineares: resolução e discussão.

5.2. Matrizes: operações e aplicações a sistemas lineares.

5.3. Determinante: propriedades. Sistemas de Cramer.

6 – Geometria analítica.

6.1. Utilização de coordenadas cartesianas para resolução de problemas
geométricos simples na reta e no plano.

6.2. Representação analítica de lugares geométricos: retas, circunferências
e demais cônicas; regiões simples. Posições relativas.

6.3. Distância (entre dois pontos e de ponto a reta), perpendicularismo e
áreas.

7 – Funções.

7.1. Noção de função. Gráficos. Funções crescentes e funções decrescentes.
Máximos e mínimos.

7.2. Funções lineares, afins e quadráticas.

7.3. Composição e inversão de funções.

7.4. Funções exponenciais e logarítmicas.

7.5. Equações e inequações exponenciais e logarítmicas.

8 – Trigonometria.

8.1. Arcos e ângulos: medida, relações entre arcos.

8.2. Funções trigonométricas: periodicidade, cálculo dos valores em p/6,

p/4 e p/3, gráficos. Arcsen e arctg.

8.3. Fórmulas de adição, subtração, duplicação e bissecção de arcos.
Transformações de somas de funções trigonométricas em produtos.

8.4. Equações e inequações trigonométricas.

8.5. Leis dos senos e dos co-senos. Resolução de triângulos.

9 – Geometria

9.1. Figuras geométricas planas: retas, paralelismo, perpendicularismo,
semi-retas, segmentos, ângulos, polígonos, circunferência, círculo.

9.2. Relações métricas nos triângulos, polígonos, polígonos regulares,
circunferência e círculo.

9.3. Áreas de polígonos, círculos e partes do círculo.

9.4. Figuras geométricas espaciais: retas e planos, paralelismo,
perpendicularismo, ângulos diédricos e poliédricos, poliedros, poliedros
regulares.

9.5. Prismas, pirâmides, cilindros, cones e respectivos troncos: cálculo de
áreas e volumes.

9.6. Esfera, superfície esférica e partes da esfera: cálculo de áreas e
volumes.

9.7. Semelhança de figuras planas e espaciais. Razões entre comprimento,
áreas e volumes.

9.8. Construções geométricas simples, usando régua e compasso.

Física

As questões de Física procurarão avaliar a compreensão dos tópicos do
programa e a capacidade de manipulação dos conceitos fundamentais, tratando
preferencialmente de casos concretos relacionados a resultados de
experiências ou de situações de vida cotidiana. Verificarão a capacidade de
raciocínio e não a simples memorização de fórmulas. O candidato deverá
conhecer os aspectos fundamentais do programa, tendo noções de como se
processam as medidas das grandezas físicas, conhecendo suas unidades no
Sistema Internacional (SI) de uso corrente no país e suas dimensões. Na
primeira fase, o objetivo é verificar um conhecimento geral, mais
qualitativo e prático, que se deve esperar de qualquer futuro universitário,
enquanto que na segunda fase, além disso, o objetivo é verificar um domínio
mais quantitativo e específico. Na resolução das questões, poderão ser
exigidas manipulações matemáticas assim como construção e interpretação de
gráficos.

I – Mecânica

1 – Cinemática.

1.1. Velocidade e aceleração escalares e vetoriais, médias e instantâneas;
suas representações gráficas.

1.2. Movimentos retilíneos uniformes e uniformemente variados; suas
equações.

1.3. Movimentos circulares uniformes, sua velocidade angular, período e
freqüência, sua aceleração normal e correspondente relação com velocidade e
raio; suas equações.

1.4. Movimentos harmônicos simples, sua relação com o movimento circular
uniforme, sua velocidade e aceleração, relação entre sua aceleração e o
deslocamento, suas equações.

2 – Leis da dinâmica, forças, movimento e equilíbrio.

2.1. A inércia. O movimento sob a ação de uma força. Ação e reação.
Aplicações das Leis de Newton.

2.2. Sistemas de referências inerciais e não inerciais.

2.3. Composição vetorial de forças atuando sobre um corpo.

2.4. Forças e momentos de forças (Torques). Condições de equilíbrio.

2.5. Os vetores, quantidade de movimento de um corpo ou sistema, e o impulso
de uma força.

2.6. Conservação da quantidade de movimentos de um sistema isolado de
partículas.

2.7. Peso e gravidade. Lei de Newton da Gravitação e o sistema solar.

2.8. Movimentos num campo gravitacional uniforme e suas equações.

2.9. Centro de massa de um sistema e movimento do centro de massa.

3 – Trabalho e Energia.

3.1. Trabalho de uma força. O trabalho no gráfico força versus deslocamento.

3.2. Trabalho da força resultante e energia cinética.

3.3. Campos de força. Forças conservativas e dissipativas. Trabalho de
forças conservativas e energia potencial.

3.4. Condição para conservação da Energia Mecânica e seu teorema. Princípio
geral da conservação da energia.

3.5. Trabalho da força elástica, seu cálculo no gráfico forças versus
deslocamento.

3.6. Trabalho dissipativo e forças de atrito.

3.7. Potência.

4 – Fluidos

4.1. Pressão num gás ou num líquido.

4.2. Pressão em diferentes pontos de um fluido em repouso.

4.3. Princípios de Pascal e Arquimedes.

II – Física Térmica

5.1. Temperatura e equilíbrio térmico, termômetros e escalas.

5.2. Calor como forma de energia em trânsito e suas unidades de medida.

5.3. Dilatação térmica, condução de calor, calor específico (sensível).

5.4. Mudanças de fase e calor latente.

5.5. Gases. Gases ideais e suas leis.

5.6. Trabalho num gás em expansão.

5.7. Calores específicos de gases a volume ou pressão constantes.

5.8. A experiência de Joule e a conservação da energia. Calor e trabalho em
máquinas e motores.

III – Óptica e Ondas

6 – Propagação, Reflexão e Refração.

6.1. Raios de luz. Sombra e penumbra.

6.2. Leis da reflexão. Espelhos planos e esféricos, imagens reais e
virtuais.

6.3. O fenômeno da refração. Lei de Snell e índices de refração.
Reversibilidade de percurso.

6.4. Lâmina de faces paralelas e prismas.

7 – Instrumentos Ópticos.

7.1. Lentes delgadas e lupas, imagens reais e virtuais.

7.2. Equação das lentes delgadas, convergência de uma lente. Dioptria.

7.3. O olho humano.

7.4. Microscópio, telescópio de reflexão, lunetas terrestres e astronômicas,
projetores de imagens e máquina fotográfica.

8 – Pulsos e Ondas. Luz e Som.

8.1. Propagação de um pulso unidimensional, velocidade de propagação.

8.2. Superposição de pulsos.

8.3. Reflexão e transmissão.

8.4. Ondas planas e circulares: reflexão, refração, difração, interferência
e polarização.

8.5. Ondas estacionárias.

8.6. Caráter ondulatório da luz: cores e freqüência. Difração num prisma.
Natureza eletromagnética da luz.

8.7. Caráter ondulatório do som: freqüência e timbre.

IV – Eletricidade

9 – Eletrostática.

9.1. Carga elétrica, sua conservação e quantização.

9.2. Lei de Coulomb. Indução eletrostática. Campo eletrostático.

9.3. Potencial eletrostático e diferença de potencial.

10 – Corrente e Energia

10.1. Corrente elétrica. Condutores e isolantes.

10.2. Resistência e resistividade, variação com a temperatura.

10.3. Conservação da energia e força eletro-motriz.

10.4. Relação entre corrente elétrica e diferença de potencial. Condutores
ôhmicos e não ôhmicos.

10.5. Circuitos e dissipação de energia em resistores. Potência elétrica.

11 – Eletromagnetismo.

11.1. Campo magnético de correntes e imãs. Indução magnética. Lei de Ampère.

11.2. Campo magnético de uma corrente num condutor retilíneo e num
solenóide.

11.3. Forças sobre condutores elétricos com corrente.

11.4. Propriedades magnéticas dos materiais.

11.5. Corrente induzida devido ao movimento relativo do condutor em campos
magnéticos.

11.6. Fluxo magnético, indução eletromagnética. Sentido da corrente induzida
(lei de Lenz). Campos magnéticos e variação de fluxo elétrico.

11.7. Princípio de funcionamento de motores elétricos e de medidores de
intensidade de corrente, de diferença de potencial (tensão) e de
resistência.

11.8. Noção de onda eletromagnética.

Química

O estudo da Química visa à compreensão da natureza do conhecimento químico,
do seu processo de elaboração, bem como de sua aplicação na sociedade. Para
atingir tais objetivos, o ensino da Química valoriza a experimentação, a
História da Ciência e o cotidiano, esperando que o aluno do ensino médio
incorpore os conteúdos sob perspectivas científicas, humanas e sociais.
Desse modo, considera-se importante que o candidato demonstre ser capaz de
observar e descrever fenômenos, formular modelos explicativos para os mesmos
e relacionar os materiais e as transformações químicas ao sistema produtivo
e ao meio ambiente. Não se pretende do vestibulando extensa memorização, mas
o conhecimento de equações usuais e dos nomes e fórmulas químicas das
substâncias mais comuns.

Os modelos atômicos deverão restringir-se apenas aos clássicos, não
incluindo, desta maneira, o modelo orbital.

A Tabela Periódica deverá ser entendida como uma sistematização das
propriedades físicas e químicas dos elementos e, assim, seu uso estará
presente ao longo de todo o programa.

Quanto ao aspecto quantitativo, espera-se, do candidato, a capacidade de
efetuar cálculos estequiométricos elementares, envolvendo grandezas como
massa, volume, massa molar, quantidade de matéria, entalpia etc. Será
avaliada, também, sua habilidade em cálculos que envolvam percentagens,
fórmulas mínimas, moleculares e constantes físico-químicas.

As Leis Ponderais e os cálculos estequiométricos deverão ser encarados como
conseqüências diretas da existência de átomos, que tomam parte em proporções
definidas na constituição das substâncias.

Espera-se, do vestibulando, a capacidade de lidar com relações quantitativas
para gases, envolvendo as variáveis pressão, volume, temperatura e
quantidade de matéria. É importante que o estudante conheça o relacionamento
quantitativo entre a constante de Avogadro, a carga do elétron e os
processos de oxirredução.

No tocante à Química Orgânica, o candidato deve ter a capacidade de
reconhecer as diferentes classes de compostos (funções), seus métodos de
obtenção e reações características mais comuns. Nas questões formuladas,
serão fornecidos todos os dados necessários e elas avaliarão,
principalmente, o nível de compreensão e a capacidade de manipulação das
informações recebidas.

1. Transformações Químicas

1.1 – Reconhecimento de transformações químicas:

– mudança de cor, formação/desaparecimento de sólidos numa solução,
absorção/liberação de energia, evolução de gases.

1.2 – Alguns aspectos quantitativos das transformações químicas:

– lei de Lavoisier (lei de conservação da massa)

– lei de Proust (lei das proporções definidas).

1.3 – Natureza corpuscular da matéria; uma tentativa para interpretar as
transformações químicas:

– modelo atômico de Dalton

– representação simbólica dos elementos

– massa atômica

– estado gasoso: relação entre as variáveis de estado

– desenvolvimento do conceito de molécula:

experimentos e interpretações – Gay-Lussac, Avogadro e Cannizzaro

– representação simbólica das moléculas

– massa molecular, mol.

1.4 – Natureza elétrica da matéria, modificações no modelo para interpretar
as transformações químicas:

– eletrização por atrito, condutibilidade elétrica dos materiais.

– desenvolvimento do modelo atômico – Thomson e Rutherford.

– noções elementares do modelo atômico de Bohr e de espectros atômicos.

1.5 – Rearranjo de átomos:

– representação das transformações; equação química

– estequiometria.

2. Utilização e propriedades dos materiais: aspectos científicos,
tecnológicos e econômicos dos materiais

2.1 – Propriedades dos elementos e de seus compostos – Tabela Periódica.

2.2 – Metais:

– alumínio, cobre e ferro: ocorrência, obtenção, propriedades e utilização.
Suas ligas.

– ligação metálica

– problemas ambientais decorrentes da produção e utilização de metais e seus
compostos.

2.3 – Substâncias iônicas:

– principais compostos dos grupos cloreto, carbonato, sulfato, nitrato –
ocorrência, obtenção, propriedades e utilização.

2.4 – Substâncias covalentes:

– hidrogênio, oxigênio, cloro, cloreto de hidrogênio, água, amônia, metano –
ocorrência, obtenção, propriedades e utilização.

3. A água na natureza

3.1 – Propriedades da água e sua importância para a vida

3.2 – Estrutura da água; pontes de hidrogênio

3.3 – Soluções aquosas: concentração em g/L, mol/L e porcentagem

3.4 – Ácidos, bases, sais óxidos:

– propriedades gerais,

– ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, amônia e hidróxido de
sódio – ocorrência, obtenção, propriedades e utilização.

3.5 – Efeito do soluto nas propriedades da água; aspectos qualitativos:

– abaixamento da pressão de vapor e da temperatura de congelamento; elevação
da temperatura de ebulição; pressão osmótica

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

3.6 – Estado Coloidal:

– caracterização e propriedades

– importância nos processos biológicos

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

4. Dinâmica das transformações químicas

4.1 – Velocidade das transformações químicas:

– fatores que influenciam a velocidade das transformações químicas

– energia de ativação

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

4.2 – Transformações químicas e equilíbrio:

– caracterização macroscópica e microscópica (dinâmica) do estado de
equilíbrio

– equilíbrio em sistemas homogêneos gasosos e aquosos

– equilíbrio em sistemas heterogêneos: solubilidade

– constante de equilíbrio

– produto iônico da água e pH

– perturbação do equilíbrio

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

5. Energia nas transformações químicas

5.1 – Transformações químicas e energia térmica:

– calor de reação, entalpia

– lei de Hess

– energia envolvida na quebra e formação de ligações químicas

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

5.2 – Transformações químicas e energia elétrica:

– transformações químicas e produção de energia elétrica: pilha

– transformações químicas e consumo de energia elétrica: cuba eletrolítica

– potenciais padrão de redução

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

6. Transformações nucleares naturais e artificiais:

– histórico da radioatividade

– fissão e fusão nucleares

– problemas ambientais decorrentes de emprego de materiais radioativos

– aplicações práticas no cotidiano e no sistema produtivo.

7. Estudo dos compostos de carbono

7.1 – Características gerais: constituição, nomenclatura, temperatura de
fusão e de ebulição, estabilidade térmica, combustão, solubilidade, isomeria

– histórico.

7.2 – Petróleo: origem, ocorrência, composição e destilação:

– hidrocarbonetos: propriedades

– estudo de alguns hidrocarbonetos: metano, etileno, acetileno, benzeno,
tolueno

– aplicações na sociedade e implicações no meio ambiente.

7.3 – Compostos orgânicos oxigenados (C, H, O):

– generalidades: grupos funcionais, fórmulas gerais.

– aplicações na sociedade e implicações no meio ambiente

– fermentação alcoólica, fermentação acética

– destilação seca da madeira, destilação da hulha

– álcoois metílico e etílico

– éter dietílico, formaldeído, acetona, ácido acético, fenol, acetato de
etila

– carboidratos, óleos e gorduras, sabões e detergentes.

7.4 – Compostos orgânicos nitrogenados (C, H, N, contendo ou não O):

– generalidades: grupos funcionais, fórmulas gerais.

– aplicações na sociedade e implicações no meio ambiente

– noções gerais de aminas, amidas e aminoácidos.

7.5 – Macromoléculas naturais e sintéticas:

– noções gerais de polímeros.

– aplicações na sociedade e implicações no meio ambiente

– glicogênio, amido e celulose, borracha natural e sintética, polietileno,
poliestireno, PVC e teflon

– proteínas e enzimas.

Biologia

Unidade I

Organização dos Seres Vivos: da Célula ao Organismo Biologia distingue
diferentes níveis de organização nos seres vivos, desde sua constituição
molecular até o organismo como um todo. Os seres vivos são formados por
células-unidades onde ocorrem as atividades vitais fundamentais. As células
de um organismo multicelular diferenciam-se, durante o desenvolvimento,
originando tecidos, órgãos e sistemas, que atuam integradamente na
manutenção da vida.

I.1. O substrato físico-químico da vida (Estrutura e função das principais
substâncias orgânicas e inorgânicas que compõem os seres vivos)

– Proteínas: papel constitutivo e enzimático.

– Açúcares: papel constitutivo e energético.

– Lipídios: papel constitutivo e energético.

– Ácidos nucléicos.

– Vitaminas: papel no metabolismo e na saúde do homem.

– Água e nutrientes minerais essenciais.

I.2. As células vivas (Estrutura, funcionamento e variedade das células que
constituem os seres vivos)

– Descoberta da célula e o papel unificador da Teoria Celular na Biologia.

– Organização básica das células procariontes e eucariontes.

– Fisiologia celular: processos passivos e ativos de transporte através de
membranas. Processos de obtenção e transformação de energia (fotossíntese,
fermentação e respiração) – o papel do ATP – Síntese de proteínas nas
células – Digestão intra-celular – Movimento celular (cílios, flagelos e
microfilamentos) – O núcleo e seus componentes: papel no controle das
atividades celulares.

– Ciclo de vida das células: interfase e mitose

– O conceito de diferenciação celular.

I.3. Organização funcional dos seres multicelulares: Relação
estrutura-função em plantas e animais.

a) Plantas

– Crescimento e desenvolvimento: – Meristemas e tecidos vegetais
diferenciados-Fatores reguladores (hormônios e tropismos; fotoperiodismo).

– Nutrição: – Nutrientes minerais, água e solo – Fotossíntese como fonte
primária de matéria orgânica – Fatores que afetam a fotossíntese (luz, gás
carbônico e temperatura).

– Transporte: – Absorção de água e

minerais -Condução das seivas bruta e elaborada – Controle e transpiração
(abertura e fechamento dos estômatos e adaptações da folha).

b) Animais

– Nutrição: – Variedade dos processos digestivos (digestões intracelular,
intra-e-extracelular e extracelular).

– Digestão e absorção em vertebrados – Nutrição humana (requisitos
nutricionais fundamentais e desnutrição – causa e efeito).

– Circulação e Respiração: – Sistemas circulatórios: abertos e fechados –
Sistemas circulatórios de vertebrados (aspectos comparativos nas diferentes
classes) – Sangue e linfa (componentes e funções) – Sistema imunitário
(imunidade celular e humoral) – Mecanismos de trocas gasosas (trocas diretas
pela superfície e por órgãos especializados – traquéias, brânquias e
pulmões). A respiração humana.

– Controle do meio interno: – Os conceitos de excreção e osmorregulação –
Tipos de estruturas excretoras (solenócitos, nefrídeos, túbulos de Malpighi
e néfrons).

– Sistema excretor humano (função renal) – Regulação da temperatura corporal
(animais pecilotermos e homeotermos).

– Integração, Comunicação e Movimentação: – Sistema endócrino dos
vertebrados (funções da hipófise, da tireóide, das suprarrenais e do
pâncreas endócrino) – Sistema nervoso: -Neurônios – Natureza do impulso e
transmissão sináptica – Mecanismos sensoriais e coordenação nervosa nos
animais (audição, visão, olfação, gustação, receptores de tato, temperatura
e pressão; sistemas nervosos difusos e ganglionares; tendências à
cefalização) – Organização funcional do sistema nervoso dos vertebrados
(encéfalo, medula, nervos e gânglios nervosos) – O arco reflexo como modelo
de ação nervosa. Sistemas esqueléticos: – Exoesqueletos e endoesqueletos.- O
esqueleto dos vertebrados (osso e cartilagem) – Músculos e a realização de
movimentos: mecanismo da contração muscular – Impulso nervoso e contração –
Relação músculo-esqueleto.

– Reprodução: Conceito de reprodução sexuada e assexuada – Gametogênese –
Fecundações externa e interna – Fases do desenvolvimento embrionário –
Desenvolvimento direto e indireto – Reprodução humana: aparelhos
reprodutores masculino e feminino – Regulação hormonal da reprodução. –
Gravidez e parto.

Unidade II

A Continuidade da Vida na Terra

“Ao se reproduzirem, os seres vivos transmitem à descendência tanto os
traços básicos de sua espécie como os de sua linhagem particular. Os traços
– fenótipos – resultam da interação entre os genes e o ambiente. O estudo
qualitativo e quantitativo dos fenótipos resultantes de cruzamentos tem
permitido entender diversos padrões de herança exibidos pelos seres vivos.
As mudanças espontâneas dos genes, aliadas às misturas genéticas durante a
reprodução sexuada, dão origem às variações genéticas que têm permitido a
evolução da vida na Terra.”

II.1. Hereditariedade

(Natureza do material hereditário e mecanismos que regem a transmissão dos
genes ao longo das gerações)

– Mendelismo: – O trabalho de Mendel – As leis da segregação e da segregação
independente – Padrões de herança: ausência de dominância, alelos múltiplos,
herança de caracteres quantitativos – Herança de tipos sangüíneos do homem:
ABO, MN, Rh.

– Teoria cromossômica da herança:

– Meiose e sua relação com os princípios mendelianos – Ligação gênica e
permutação – Cromossomos e determinação do sexo – Herança ligada ao sexo.

– Bases moleculares da hereditariedade: DNA e RNA como material genético – O
modelo da dupla-hélice – Código genético e síntese de proteínas – O conceito
de mutação gênica.

II.2. Evolução biológica

(Teoria de evolução e variações das freqüências gênicas nas populações)

– Aspectos históricos da teoria da evolução: lamarquismo e darwinismo.

– Teoria sintética da evolução: – Mutação e recombinação como fontes de
variabilidade genética – Seleção natural.

– Genética de populações: – O princípio de Hardy e Weinberg – Fatores que
alteram o equilíbrio genético (mutações, migrações e deriva genética).

– Conceitos de população, raça e subespécie – Seleção e domesticação de
animais e plantas

– Isolamento reprodutivo e formação de novas espécies.

Unidade III

A Diversidade da Vida na Terra

A grande diversidade das formas de vida atuais resulta do processo evolutivo
e está intimamente correlacionada à adaptação dos seres vivos aos diferentes
ambientes da Terra. A classificação biológica, através da análise
comparativa de semelhanças e diferenças entre os seres, estabelece
categorias hierárquicas, que refletem as relações evolutivas entre os
grandes grupos de seres vivos.

III.1. A classificação biológica -Os princípios de classificação e
nomenclatura de Lineu.

– Hierarquia das categorias taxonômicas – Critérios modernos de
classificação biológica (bioquímicos e genéticos).

– Os grandes reinos de seres vivos: caracterização geral dos Moneras,
Protistas, Fungos, Plantas e Animais.

– As grandes linhas de evolução: possíveis relações evolutivas entre os
reinos de seres vivos.

III.2. Vírus, Bactérias, Fungos, Algas e Protozoários (Características
gerais e aspectos básicos da reprodução)

– Vírus: Patogenia – Prevenção pela vacinação de doenças causadas por vírus.
Transmissão e prevenção do sarampo e da poliomielite. Síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS): etiologia, transmissão e prevenção.

– Bactérias: papel ecológico (na decomposição e no ciclo do nitrogênio) –
Importância econômica na produção de alimentos – Patogenia – Formas de
tratamento e prevenção de doenças causadas por bactérias (antibióticos e
vacinação)

– Transmissão e prevenção da tuberculose, do tétano e da difteria – Doenças
sexualmente transmissíveis (gonorréia e sífilis).

– Fungos: papel ecológico (na decomposição) -Importância econômica na
produção de alimentos -Patogenia.

– Algas: papel ecológico como produtoras nas teias alimentares aquáticas –
Importância na alimentação humana.

– Protozoários: Patogenia – Ciclos de vida dos parasitas causadores da
leishmaniose, da doença de Chagas e da malária – Prevenção das protozooses.

III.3. As plantas e a colonização do ambiente terrestre (Relações
comparativas entre os principais grupos de plantas terrestres)

– Origem das primeiras plantas e adaptações ao ambiente terrestre.

– Caracterização geral e ciclos de vida das briófitas, pteridófitas,
gimnospermas e angiospermas.

– Comparação dos ciclos de vida de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e
angiospermas (relação esporófito-gametófito e dependência de água para a
fecundação).

III.4. Os animais invertebrados e a diversidade animal (Características
gerais, aspectos básicos da reprodução e local onde vivem os animais
representativos de cada grupo)

– Poríferos e celenterados.

– Platielmintes de vida livre e parasitas – Ciclos de vida dos parasitas
causadores da teníase e da esquistossomose: prevenção.

– Nematelmintes parasitas: ciclos de vida dos parasitas causadores da
ascaridíase e da ancilostomíase: prevenção.

– Moluscos: diversidade e importância econômica.

– Anelídeos: diversidade e importância das minhocas na fertilidade do solo.

– Artrópodes: classes principais – Insetos, Aracnídeos e Crustáceos.

– Equinodermes.

Comparação dos animais invertebrados quanto ao plano de organização corporal
(número de folhetos germinativos, simetria, tipo de tubo digestivo, presença
e tipo de cavidade corporal – acelomados, pseudocelomados e celomados,
origem embriológica da boca-protostômios e deuterostômios) – Relações
evolutivas entre os grupos de invertebrados.

III.5. A genealogia dos vertebrados (Comparações estruturais e fisiológicas
e relações evolutivas no grupo dos vertebrados)

– A origem dos vertebrados – Fósseis como evidências das relações de
parentesco evolutivo.

– Características gerais, aspectos básicos da reprodução e local onde vivem
Peixes (ósseos e cartilaginosos), Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.

– Comparação dos vertebrados quanto à respiração, circulação e reprodução.

– A evolução do homem – Características gerais dos primatas – Linhagem
evolutiva humana: Australopitecus, Homo erectus e Homo sapiens.

Unidade IV

Seres Vivos e Ambiente em Interação

“Os seres vivos mantêm interações dinâmicas entre si e com o ambiente,
através do fluxo de energia e de matéria nos ecossistemas do planeta. As
alterações ambientais – entre as quais destacamos aquelas que o homem
provoca – influenciam significativamente as populações e comunidades
biológicas. A ação consciente da humanidade sobre tais alterações pode
permitir relações mais harmoniosas com a natureza e a preservação da vida na
Terra”.

IV.1. O fluxo de energia e de matéria nos ecossistemas

– Cadeias e teias alimentares.

– Níveis tróficos.

– Pirâmides de energia e de biomassa.

– Ciclos biogeoquímicos: água, carbono, oxigênio e nitrogênio.

IV.2. Dinâmica das comunidades biológicas (Crescimento, interação e
equilíbrio das populações e comunidades biológicas)

– Populações: aspectos conceituais – Atributos (densidade e dispersão, taxas
de natalidade, mortalidade e crescimento) – Equilíbrio e fatores de
desequilíbrio.

– Comunidades: aspectos conceituais – Interação entre os seres vivos (predatismo,
parasitismo, mutualismo, comensalismo e competição) – Habitat e nicho
ecológico: aspectos conceituais. Sucessão ecológica.

– Biomas aquáticos e terrestres.

– Formações fitogeográficas do Brasil: localização, composição e importância
econômica de florestas, cerrados, caatingas, campos, complexo pantaneiro,
manguezais, babaçuais e carnaubais.

IV.3. O homem como parte da biosfera (Interações biopsicossociais da espécie
humana)

– O crescimento da população humana (aspectos históricos e perspectivas).

– A utilização dos recursos naturais (uso da água e do solo, recursos
minerais renováveis e não-renováveis, extrativismo e agricultura).

– Alterações nos ecossistemas: – Erosão e desmatamento – Poluição do ar, da
água e do solo (poluentes químicos e radiativos) – O problema do lixo
(armazenamento e reciclagem) – Extinção de espécies biológicas.

– O processo saúde-doença: aspectos conceituais – Indicadores de saúde:
expectativa de vida e índice de mortalidade infantil. Determinantes sociais
do processo saúde-doença.

– Endemias e epidemias: aspectos conceituais – A importância do controle
ambiental, do saneamento básico, da vigilância sanitária e epidemiológica e
dos serviços de assistência à saúde.

– A saúde e o consumo de drogas.

– Doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

– Doenças degenerativas (câncer e doenças cardiovasculares).

Português

A prova de Português visa avaliar no candidato a formação que traz, na área,
dos graus anteriores de escolaridade. Entendendo a linguagem como uma ação
constitutiva do sujeito que dela faz uso, espera-se encontrar no candidato a
capacidade de ler, compreender e interpretar criticamente textos de toda
natureza, literários e não-literários, sabendo reconhecer os elementos de
coesão e fatores de textualidade que lhes dão coerência.

Em outras palavras, supõe-se que o vestibulando tenha a capacidade de, por
meio da identificação de marcas, índices de linguagem, construir os sentidos
presentes no texto, de forma explícita ou de forma implícita. Essas marcas
seriam não só estritamente formais (fonológicas, morfológicas, sintáticas e
lexicais), mas também semântico-pragmáticas, necessárias à adequação do
texto, oral ou escrito, à sua finalidade e à situação de interação em que se
processa.

Entende-se que, no caso da produção de seu texto, o candidato seja capaz de
mobilizar esses conhecimentos.

Para alcançar tais objetivos, o candidato deve dominar o conteúdo dos itens
adiante arrolados. Insista-se em que a verificação desse conhecimento se
fará sempre por meio de sua aplicação a textos de qualquer extensão e
natureza. Fica implícita a necessidade de uma nomenclatura a que o candidato
já se terá habituado no decorrer de sua formação, no ensino fundamental e
médio, mas cujo conhecimento não será tido, jamais, como um fim em si.

I. Língua Portuguesa

1. Distinção entre variedades do português.

2. Norma ortográfica.

3. Morfossintaxe das classes de palavras:

3.1 flexão nominal;

3.2 flexão verbal: expressão de tempo, modo, aspectos e voz; correlação de
tempos e modos;

3.3 formação de palavras;

3.4 concordância nominal e verbal;

3.5 regência nominal e verbal;

3.6 pronomes;

3.7 advérbios;

3.8 conectivos: função sintática e valores lógico-semânticos;

3.9 processos de coordenação e subordinação;

3.10 reorganização de orações e períodos; paragrafação;

3.11 citação de discursos: direto, indireto e indireto livre.

4. Organização do texto:

4.1 dissertação: fato e demonstração / argumento e inferência / relações
lógicas;

4.2 narração: seqüenciação de eventos / temporalidade;

4.3 descrição: simultaneidade / espacialidade na ordenação dos elementos
descritores.

5. Elementos de composição:

5.1 recursos expressivos; estratégias de articulação do texto;

5.2 poema: sonoridade, ritmo, verso, imagens.

6. Relação do texto com outros textos (intertextualidade); diversidade de
tratamento de um tema.

7. Relação do texto com a obra em que se insere ou com o conjunto da obra de
um autor.

8. Relação do texto com seu contexto histórico e cultural. Para formação do
estudante, no que se refere a textos literários, pressupõe-se um certo
repertório de leituras que inclua, entre outras, as abaixo discriminadas.

II. Literatura Portuguesa

a) Trovadorismo: (Cantigas de amigo e Cantigas de amor)

b) Humanismo: Gil Vicente (Farsa de Inês Pereira, Auto da barca do inferno e
Auto da Índia).

c) Classicismo: Camões (Poesia lírica: sonetos e poesia épica: episódios do
Concílio dos deuses (I, 20-41), de Inês de Castro (III, 118-135), do Velho
do Restelo (IV, 90-104) e do Gigante Adamastor (V, 37-60), d´ Os Lusíadas.

d) Barroco: Padre Antônio Vieira (Sermão da sexagésima, Sermão da
quarta-feira de cinzas, Sermão de Santo Antonio aos peixes e Sermão do
mandato).

e) Arcadismo: Bocage (Sonetos).

f) Romantismo: Almeida Garrett (Viagens na minha terra e Frei Luís de
Sousa), Alexandre Herculano (Lendas e narrativas, Eurico, o presbítero),
Camilo Castelo Branco (Amor de perdição, A queda d´um anjo), Júlio Dinis (A
morgadinha dos canaviais).

g) Realismo: Eça de Queirós (A cidade e as serras, O mandarim, O primo
Basílio, A ilustre casa de Ramires, Os Maias, Contos).

h) Simbolismo: Antonio Nobre (Só).

i) Orpheu: Mário de Sá Carneiro (poesia: Dispersão e Indícios de Oiro;
Contos: A estranha morte do Prof. Antena, Mistério, Asas, O homem dos
sonhos, O fixador de instantes), Fernando Pessoa (Poesia ortônima e
heterônima).

j) Modernismo: Miguel Torga (Os contos da montanha), Vitorino Nemésio (Mau
tempo no canal), Fernando Namora (O homem disfarçado), Vergílio Ferreira
(Aparição), Carlos de Oliveira (Uma abelha na chuva (última versão)), José
Cardoso Pires (Conto: Jogos de azar), José Saramago (Memorial do convento, A
jangada de pedra), Benigno de Almeida Faria (Paixão), Agustina Bessa-Luís (A
Sibila, A corte do norte, A brusca).

III. Literatura Brasileira

a) Barroco: Gregório de Matos (Poesia satírica e poesia lírico-amorosa).

b) Arcadismo: Cláudio Manuel da Costa (Sonetos), Tomás Antônio Gonzaga
(Marília de Dirceu).

c) Romantismo: Gonçalves Dias (Poesias), Álvares de Azevedo (Noite na
taverna, Lira dos vinte anos), Fagundes Varela (Cantos e fantasias), Castro
Alves (Espumas flutuantes, Os escravos), José de Alencar (Iracema, O
Guarani, Senhora, Lucíola, O tronco do ipê, O sertanejo), Manuel Antônio de
Almeida (Memórias de um sargento de milícias), Martins Pena (teatro: Juiz de
Paz na roça, O noviço).

d) Realismo Œ Naturalismo: Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás
Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires, Papéis
avulsos, Histórias sem data, Várias histórias), Aluísio Azevedo (O mulato, O
cortiço), Raul Pompéia (O Ateneu).

e) Parnasianismo Œ Simbolismo: Olavo Bilac (Poesias), Raimundo Correia
(Sinfonias, Versos e versões), Cruz e Souza (Broquéis, Últimos sonetos),
Alphonsus de Guimaraens (Pastoral aos crentes do amor e da morte).

f) Pré-modernismo e Modernismo: Lima Barreto (Recordações do escrivão Isaías
Caminha, Triste fim de Policarpo Quaresma), Mário de Andrade (Paulicéia
desvairada, Lira paulistana, Amar, verbo intransitivo, Macunaíma, Contos
novos), Oswald de Andrade (Poesias reunidas, Memórias sentimentais de João
Miramar), Alcântara Machado (Brás, Bexiga e Barra Funda, Laranja da China),
Monteiro Lobato (Urupês, Cidades mortas), Manuel Bandeira (Estrela da vida
inteira).

g) Tendências contemporâneas:

1 – Prosa: José Américo de Almeida (A bagaceira), José Lins do Rego (Menino
de engenho, Usina, Bangüê, Fogo morto), Graciliano Ramos (São Bernardo,
Angústia, Vidas secas), João Guimarães Rosa (Sagarana, Primeiras estórias,
Manuelzão e Miguilim), Jorge Amado (Capitães de areia, Os velhos
marinheiros), Clarice Lispector (Perto do coração selvagem, Laços de
família, A legião estrangeira, A hora da estrela), Érico Veríssimo
(Clarissa), Cyro dos Anjos (O amanuense Belmiro), Pedro Nava (Baú de ossos,
Balão cativo), Rubem Braga (Crônicas – Contos), Carlos Drummond de Andrade
(Crônicas e contos: A bolsa e a vida, Contos de aprendiz, Cadeira de
balanço), João Ubaldo Ribeiro (Sargento Getúlio, O sorriso do lagarto, Livro
de histórias), Rubem Fonseca (Feliz ano novo, A coleira do cão), Dalton
Trevisan (Cemitério de elefantes).

2- Poesia: Cecília Meireles (Viagem, Romanceiro da Inconfidência), Carlos
Drummond de Andrade (Alguma poesia, A rosa do povo, Claro enigma, Lição de
coisas), João Cabral de Melo Neto (Morte e vida severina, A educação pela
pedra), Jorge de Lima (Poemas negros), Murilo Mendes (Contemplação de Ouro
Preto).

3- Teatro: Nélson Rodrigues (Vestido de noiva, A falecida), Jorge Andrade
(Vereda da salvação, A moratória). A cada ano, a FUVEST selecionará, das
obras anteriormente arroladas, 8 a 12 títulos, cuja leitura integral será
exigida. Especificamente para o Vestibular de 2000, foram escolhidas as
seguintes obras: Camões – poesia épica: episódios de Inês de Castro (III,
118-135) e do Velho do Restelo (IV, 90-104), de Os Lusíadas; José de Alencar
– O guarani; Álvares de Azevedo – Lira dos vinte anos; Eça de Queirós – A
ilustre casa de Ramires; Machado de Assis – Memórias póstumas de Brás Cubas;
Mário de Andrade – Macunaíma; Carlos Drummond de Andrade – Alguma poesia;
Graciliano Ramos – Vidas secas; João Guimarães Rosa – Primeiras estórias;
João Cabral de Melo Neto – Morte e vida severina.

REDAÇÃO

Dissertação: exposição, argumentação e conclusões a partir de tema que
mobilize conhecimentos e opiniões. Espera-se que o candidato demonstre o
domínio dos recursos lingüísticos necessários para a composição de textos
coerentes, construídos em uma linguagem formal adequada à situação. Entre os
mencionados recursos lingüísticos, destacam-se:

– estrutura do texto dissertativo;

– estrutura do parágrafo e da frase

– hierarquização e correlação das informações apresentadas;

– elementos e processos de correlação entre palavras, orações e períodos;

– convenções normativas quanto a acentuação e grafia de palavras;

– vocabulário – adequação e pertinência lexical na exposição de idéias.

Observações gerais:

Na primeira fase, o exame constará de testes de múltipla escolha. Embora se
privilegiem operações com textos, poderão ser formuladas questões a partir
de palavras ou frases isoladas, envolvendo a reflexão sobre os procedimentos
lingüísticos anteriormente elencados.

Os testes terão como objetivo, principalmente, o emprego de estruturas
lingüísticas e/ou reflexão sobre suas possibilidades, por meio da
identificação, transformação e comparação de períodos, frases, palavras.

Na correção da redação, serão examinados três aspectos que os avaliadores
considerarão, tanto quanto possível, separadamente. A cada um deles podem
ser atribuídos 0, 1, 2, 3 ou 4 pontos.

1 – Tema e desenvolvimento

Considera-se aqui, por um lado, se o texto elaborado pelo candidato está
adequado ao tema proposto e se, por outro lado, configura-se como uma
dissertação em prosa. A fuga completa ao tema proposto ou a não-observância
do gênero exigido serão tomadas como pressuposto óbvio para a validade nula
da redação. Nesse caso, a prova não será objeto de correção em qualquer
outro de seus aspectos, atribuindo-se-lhe nota zero.

No que diz respeito ao desenvolvimento, há toda uma gradação possível:
apenas um fragmento (um parágrafo ou, até mesmo, um período) trata do tema
proposto; o tema aflora, aqui e ali, diluído entre considerações
não-pertinentes; o candidato aborda o tema de leve, tangencialmente, sem
conseguir captá-lo com segurança em nenhum momento. Também é freqüente que
candidatos enveredem por composições ficcionais de vários tipos, fugindo,
portanto, ao modelo dissertativo exigido. Em algumas dessas narrativas, no
entanto, pode ser observada uma estrutura dissertativa subjacente. O
avaliador deve se dar conta, na hora de atribuir uma das cinco notas
permitidas, de todas essas possibilidades.

Devem também ser consideradas, pela maneira como se refletem no texto, a
maturidade da posição do candidato, a elaboração crítica, a solidez de seus
argumentos e sua inventividade na condução dos mesmos.

2- Estrutura

Consideram-se aqui, conjuntamente, os aspectos de coesão lingüística (nas
frases, períodos e parágrafos) e de coerência das idéias. Maior ou menor
coerência reflete a capacidade (ou incapacidade) do candidato para
relacionar os argumentos e organizá-los de forma a deles extrair conclusões
apropriadas. Devem ser considerados aspectos negativos a presença de
contradições entre frases ou parágrafos, a falta de encadeamento
argumentativo, a circularidade ou quebra de progressão discursiva, a falta
de conclusão ou, pior ainda, a presença de conclusões não decorrentes do que
foi previamente exposto.

Aspectos negativos relativos à coesão são, entre outros, o estabelecimento
de relações semânticas impróprias entre palavras e o uso inadequado de
conectivos.

3- Expressão

Consideram-se aqui o domínio da língua formal e a fluência do discurso.
Devem ser examinados pontos como a propriedade e a abrangência do
vocabulário empregado, além de ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação.
A ocorrência de clichês e frases feitas, o uso inadequado de vocábulos são
aspectos, em princípio, negativos.

Língua Inglesa

O exame tem por objetivo avaliar a capacidade de compreensão de textos
autênticos em língua inglesa, cujo grau de dificuldade seja compatível com o
ensino fundamental e médio. Os textos abordarão temas variados da realidade
política, econômica e cultural do mundo contemporâneo. Poderão ser
utilizados textos literários, científicos, de divulgação, jornalísticos ou
publicitários. Embora se privilegiem operações com textos, questões poderão
ser formuladas a partir de expressões e frases isoladas.

As questões terão como meta principal medir a capacidade do candidato em
inferir, estabelecer referências e promover relações entre textos e
contextos, orações e frases. Nesse particular, serão prioritariamente
tratados os aspectos gerais pertinentes ao tema, estrutura e propriedade dos
textos. Poderão, ainda, ser avaliados os elementos lingüísticos relevantes à
compreensão global e/ou parcial dos textos.

Na medida de sua importância, para a compreensão dos textos, será exigido
também o reconhecimento de vocabulário e de elementos gramaticais básicos.

História

O programa de História inclui todas as principais etapas e temas do passado
humano que, da perspectiva brasileira e ocidental em que nos situamos, são
indispensáveis à formação de cidadãos com um mínimo de preparo humanístico e
visão crítica da realidade. Pois, como dizia o filósofo Spinoza “aquele que

compreende o que acontece, e porque acontece, é livre”.

Do candidato, espera-se que disponha não só de informações e conhecimentos
necessários para identificar e relatar fatos históricos, mas, sobretudo, de
capacidade de abstração, generalização e análise que lhe permita
compreender, relacionar e explicar os fenômenos históricos e seus
significados.

1 – Civilizações Antigas.

1.1. Da Pré-História à História: a Revolução Agrícola e a Revolução Urbana
no Oriente Próximo.

1.2. O mundo grego e a pólis: do período homérico ao helenístico (aspectos
socioeconômicos e político-culturais).

1.3. Roma: da monarquia ao império (economia, política e sociedade).

2 – A Europa Medieval.

2.1. Os elementos formadores do mundo feudal:

2.1.1. a crise do império romano.

2.1.2. o cristianismo e a Igreja Católica.

2.1.3. os reinos germânicos.

2.1.4. o islamismo.

2.2. O sistema feudal e sua dinâmica:

2.2.1. o desenvolvimento do comércio, o crescimento urbano e a vida
cultural.

2.2.2. as monarquias feudais e os poderes locais (senhorios e cidades) e
universais (império e papado).

2.2.3. a crise do século XIV e da civilização medieval.

3 – O Ocidente Moderno.

3.1. O Renascimento.

3.2. A expansão mercantil européia.

3.3. As reformas religiosas e a Inquisição.

3.4. O Estado Moderno e o Absolutismo Monárquico (Portugal, Espanha, França
e Inglaterra).

3.5. Mercantilismo e Sistema Colonial.

3.6. Guerras e revoluções na Europa nos séculos XVI e XVII.

3.7. Ilustração e Despotismo Esclarecido.

3.8. Capitalismo e Revolução Industrial na Inglaterra do século XVIII.

3.9. A Revolução Francesa do século XVIII.

4 – O Mundo Contemporâneo.

4.1. Conservadorismo, Liberalismo, Nacionalismo e Revolução na Europa da
primeira metade do século XIX.

4.2. Capitalismo e processos industriais nos séculos XIX e XX.

4.3. O mundo do trabalho: movimentos e idéias sociais.

4.4. O Imperialismo e Neocolonialismo.

4.5. As duas grandes guerras mundiais.

4.6. A Revolução Russa.

4.7 Os regimes totalitários: fascismo, nazismo, stalinismo e franquismo.

4.8. Arte e Estética Modernista.

4.9. Descolonização, Revolução e Libertação Nacional (China, Argélia, Egito
e Vietnã).

4.10. Movimentos sociais, políticos e culturais nas décadas de sessenta,
setenta e oitenta.

4.11. As grandes transformações políticas ocorridas na Europa, no início da
década de 90, e suas conseqüências em escala mundial.

5 – História da América.

5.1. Formas de organização social no Novo Mundo.

5.2. Formas de colonização européia na América (espanhola, inglesa e
francesa).

5.3. Economia, trabalho, cultura e religião nas colônias americanas.

5.4. Idéias e Movimentos de Independência nas Américas.

5.5. Estados Unidos nos séculos XIX e XX (expansão para o Oeste, guerra de
Secessão, Crise de 29 e New Deal e a Hegemonia do pós-guerra).

5.6. Estados Nacionais, Oligarquias e Caudilhismo na América Espanhola.

5.7. As Revoluções Mexicana e Cubana.

5.8. Industrialização, Urbanização e Populismo na América Latina.

5.9. Militarismo, Ditadura e Democracia na América Latina.

6 – História do Brasil.

6.1. As populações indígenas do Brasil: organização e resistência.

6.2. O sistema colonial: engenho e escravidão.

6.3. A atuação dos jesuítas na Colônia.

6.4. A interiorização: bandeirismo, extrativismo, pecuária e mineração.

6.5. Vida urbana: cultura e sociedade.

6.6. Apogeu e crise do sistema colonial. Reformismo ilustrado, rebeliões
locais e tentativas de emancipação.

6.7. O período joanino e o movimento de independência.

6.8. A consolidação do Estado Nacional: centralização e resistências.

6.9. O 2º império: economia, urbanização, instituições políticas e vida
cultural.

6.10. A crise do sistema escravista e a imigração.

6.11. O advento e consolidação da República. As oligarquias e os interesses
regionais.

6.12. Industrialização, movimento operário e crises políticas na Primeira
República.

6.13. O movimento modernista.

6.14. A Revolução de 30 e o Estado Novo (1930-1945).

6.15. A democracia populista (1945-1964).

6.16. O Estado Autoritário (1964-1985): repressão e desenvolvimento
excludente.

6.17. Movimentos culturais e artísticos nos anos sessenta e setenta.

6.18. O sistema político atual.

Geografia

O candidato, pelo aprendizado das disciplinas constantes do currículo do
ensino médio, do qual faz parte a Geografia, deverá ter formado um corpo de
conhecimentos e adquirido uma capacidade crítica de análise, síntese e
interpretação do mundo em que vive.

Assim, as provas de Geografia verificarão, primordialmente, a capacidade de
compreensão crítica da realidade contemporânea, especialmente a brasileira,
na dimensão específica do espaço geográfico; espaço que abrange sociedade e
natureza.

Sociedade e natureza que são desiguais, refletindo condições diversificadas
de organização, processos, evolução e transformação. A referida compreensão
da realidade envolve conhecimentos de localização, orientação e
representação cartográfica.

Do candidato, espera-se que ele demonstre ser capaz de:

a. compreender o espaço geográfico, sua produção, paisagens, organização e
transformação; como e por que a sociedade e a natureza apresentam-se na
atualidade: características, problemas, evolução, transformação, relações e
perspectivas futuras;

b. compreender os fatos e processos sociais e naturais como dinâmicos,
interdependentes e analisáveis, em diferentes escalas de observação;

c. compreender e estudar o mundo através dos processos de transformação que
o trabalho social imprime à natureza;

d. refletir sobre a maneira de ver o mundo, como as idéias produzem valores
e contribuem para a produção do espaço;

e. pensar a realidade brasileira como parte dos processos gerais, tanto no
que se refere à natureza quanto no que respeita à sociedade, uma vez
respeitadas as especificidades que lhe são inerentes.

Programa:

1. A regionalização do espaço mundial: os sistemas socioeconômicos e a
divisão territorial do trabalho; os espaços supranacionais, países e regiões
geográficas (suas organizações geopolíticas, geo-econômicas e culturais).

1.1. As diferenças geográficas da produção do espaço mundial e a divisão
territorial do trabalho.

1.2. Os mecanismos de dependência e dominação em nível internacional,
nacional e regional.

1.3.A distribuição territorial das atividades econômicas e a importância dos
processos de industrialização, de urbanização/metropolização, de
transformação da produção agropecuária e das fontes de energia.

1.4. Os organismos financeiros, o comércio internacional e regional e a
concentração espacial da riqueza.

2. A regionalização do espaço brasileiro: o processo de transformação
recente, a valorização econômico-social do espaço brasileiro e a divisão
territorial do trabalho; as regiões brasileiras; o Estado e o planejamento
territorial.

2.1. As diferenças geográficas do processo recente de produção do espaço
brasileiro e os mecanismos de dependência e dominação em nível
internacional, nacional, regional e local.

2.2. A distribuição territorial das atividades econômicas e a importância
dos processos de industrialização, de urbanização/metropolização, de
transformação

da produção agropecuária e da estrutura agrária; o desenvolvimento da
circulação e das fontes de energia.

2.3. A análise geográfica da população brasileira: estrutura, movimentos
migratórios, condições de vida e de trabalho nas regiões metropolitanas,
urbanas e agropastoris e os movimentos sociais urbanos e rurais.

2.4. A relação entre produção e consumo: o comércio interno e externo e a
concentração espacial da riqueza.

3.Os grandes domínios geoecológicos: gênese, evolução, transformação;
caraterísticas físicas e biológicas e o aproveitamento de seus recursos.

3.1.O espaço terrestre global e brasileiro, em particular: configuração e
diferenças naturais.

3.2. As grandes unidades geológicas e geomorfológicas do globo e do Brasil:
caracterização geral e aproveitamento econômico.

3.3. A dinâmica climática e a distribuição climato-botânica no mundo e no
Brasil.

3.4. A dinâmica da água na superfície da Terra.

3.5. A especificidade dos ambientes tropicais do globo terrestre: unidade e
diversidade.

3.6.O meio ambiente no Brasil e os domínios geoecológicos.

4.A questão ambiental: conservação, preservação e degradação.

4.1.A degradação da natureza e suas relações com os principais processos de
produção do espaço.

4.2. A questão ambiental no Brasil e as políticas governamentais.

4.3. A poluição nas grandes metrópoles do Brasil e do mundo.

4.4. Os processos naturais e antropogênicos de erosão e de desertificação; a
devastação da vegetação natural e da fauna.

4.5.A poluição das águas continentais e marinhas.

4.6.As mudanças climáticas, o efeito estufa e as conseqüências nas
atividades humanas.

4.7. Os agrotóxicos e a poluição dos solos e dos alimentos.

5.A cartografia como disciplina auxiliar da Geografia, subsidiando a
observação, análise, correlação e interpretação dos fenômenos geográficos.

5.1. A cartografia como instrumento de compreensão do elo existente entre
natureza e sociedade.

5.2. A cartografia como recurso para a compreensão espacial dos fenômenos
geográficos da superfície terrestre, em diferentes escalas de representação:
local, regional e mundial.

5.3. Tratamento da informação e representação dos fenômenos físicos,
sociais, econômicos, geopolíticos, etc., permitindo a visualização espacial
dos fenômenos e suas possíveis correlação e interpretação.

PROGRAMAS DAS PROVAS DE HABILIDADES ESPECÍFICAS

Artes Cênicas – Bacharelado

1. Prova Teórica

A prova teórica dos candidatos inscritos para Bacharelado constará de prova
escrita sobre uma peça, sorteada na hora do exame, da lista de 10 (dez)
peças abaixo indicadas, com três partes obrigatórias:

1. Análise geral do texto, considerando: a)Enredo; b)Tema; c)Estrutura; d)
Análise de Personagens; e)Conflitos Principais e Secundários.

2. Análise específica, pela qual será avaliada a criatividade, a partir de
um dos seguintes pontos de vista: a)Direção Teatral; b)Teoria do Teatro
(Crítica e Dramaturgia); c)Interpretação; d)Cenografia.

3. Reflexão e posterior resposta a uma questão específica para cada peça:
tal questão será apresentada logo após o sorteio da peça.

2. Prova Oral

A prova oral dos candidatos inscritos para Bacharelado será feita
individualmente, perante a Banca, versando sobre uma das peças da lista
abaixo indicada, sorteada na hora pelo candidato, excluída a peça já
sorteada para a prova teórica escrita.

3. Prova Prática

Os candidatos apresentarão, perante a Banca, exercícios de Improvisação que
serão conduzidos por um Professor do Departamento de Artes Cênicas.

Lista de Peças para Sorteio

1. Édipo Rei, de Sófocles

2. O Tartufo, de Molière

3. Otelo, de Shakespeare

4. Pequenos burgueses, de Máximo Gorki

5. Casa de bonecas, de H. Ibsen

6. A Vida de Galileu Galilei, de B. Brecht

7. Esperando Godot, de S. Beckett

8. O Rinoceronte, de E. Ionesco

9. Rasga coração, de Oduvaldo Vianna Filho

10. A Falecida, de Nelson Rodrigues

Bibliografia

CARVALHO, Enio – História e Formação do Ator – São Paulo, Ática, 1989.

MAGALDI, Sábato – Panorama do Teatro Brasileiro – Rio de Janeiro, SNT, 1978.

MONTOVANI, Ana – Cenografia – São Paulo, Ática, 1989.

PALLOTTINI, Renata – Introdução à Dramaturgia – São Paulo, Brasiliense,
1983.

ROSENFELD, Anatol – O Teatro Épico – S. Paulo, Perspectiva, 1989.

Artes Cênicas – Licenciatura

1. Prova Teórica

A prova teórica dos candidatos inscritos em Licenciatura constará de prova
escrita, com sorteio, na hora, de um dos temas abaixo relacionados, sobre o
qual o candidato deverá discorrer livremente.

2. Prova Oral

A prova oral dos candidatos inscritos para Licenciatura será feita
individualmente, perante a Banca, versando sobre um dos temas relacionados,
sorteado na hora pelo candidato, excluído o tema já sorteado para a prova
escrita.

3. Prova Prática

Os candidatos apresentarão, perante a Banca, exercícios de Improvisação que
serão conduzidos por um professor do Departamento de Artes Cênicas.

Lista de Temas para Sorteio

1. A contribuição do teatro para o desenvolvimento da pessoa.

2. O jogo e sua função para o desenvolvimento da educação dramática.

3. Teatro e consciência social.

4. A improvisação de cenas na educação dramática.

5. A organização da experiência de vida através do teatro.

6. A comunicação através da linguagem do espaço, do movimento e da palavra.

7. A contribuição do teatro no desenvolvimento da imaginação, da
sensibilidade e da autoconfiança.

8. A relação indivíduo/grupo no trabalho do teatro.

9. O teatro na escola de 1º e 2º Graus.

10. A relação palco/platéia no processo educacional.

Bibliografia

HUIZINGA, Johan – Homo Ludens. São Paulo, Perspectiva, EDUSP,1971.

KOUDELA, Ingrid Dormien – Jogos Teatrais. São Paulo, Perspectiva, 1984.

SLADE, Peter – O Jogo Dramático Infantil. São Paulo, Summus,1979.

SPOLIN, Viola – Improvisação para o Teatro. São Paulo, Perspectiva, 1979.

MAGALDI, Sábato – Iniciação ao Teatro. São Paulo, Ática, 2. ed.,1985.

Artes Plásticas

Prova Teórica

1. O barroco no Brasil: artes plásticas e arquitetura.

2. A estruturação do ensino acadêmico no Brasil.

3. A pintura romântica no Segundo Império.

4. A paisagem brasileira do século XIX.

5. O debate nacional/ internacional na arte brasileira do século XX.

6. Os museus de São Paulo e as Bienais Internacionais.

7. A cena brasileira do pós-guerra.

8. A transição do rococó ao neoclássico na arte européia.

9. A pintura realista na França do século XIX.

10. Impressionismo e pós-impressionismo.

11. As vanguardas históricas na Europa.

12. A pintura informal e o expressionismo abstrato no segundo pós-guerra.

13. A década de 60 e a poética do objeto.

Bibliografia

AGUILAR, N., org. – Bienal Brasil Século XX- São Paulo: Fundação Bienal de
São Paulo, 1994.

AMARAL, A., coord. – Arte construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leiner. São
Paulo: Companhia Melhoramentos/DBA, 1998.

ARGAN, G.C. – Arte Moderna – São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

DUARTE, Paulo Sérgio. Anos 60: transformações da arte no Brasil. Rio de
Janeiro: Campos Gerais, 1998.

FUSCO, R. de – História da arte contemporânea – Lisboa, Presença, 1988.

GONZAGA-DUQUE – A arte brasileira. 2. ed. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

LEVY, C. M. – O grupo Grimm – Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1980.

MARCHAN, S. – Del arte objectual al arte de concepto – Madrid, Alberto
Corazón, 1972.

MICHELI, M. de – As vanguardas artísticas – São Paulo: Martins Fontes, 1991.

ZANINI, W., org. – História geral da arte no Brasil – São Paulo: Instituto
Walter Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983.

ZANINI, W. – A arte no Brasil nas décadas de 1930-40. São Paulo:
Nobel/Edusp, 1991.

Prova Prática

l. Desenho de observação

2. Desenho de memória

3. Desenho expressivo

3.1 linha: expressão e configuração

3.2 contraste formal

3.3 textura visual

3.4 relação figura-fundo

3.5 composição

3.6 cor: tom, intensidade, matiz, contraste

3.7 movimento, equilíbrio e simetria

3.8 proporção e ritmo

3.9 indicadores de espaço: profundidade, transparência e ambigüidade
espacial.

4. Desenho geométrico

4.1 construções fundamentais

4.2 lugares geométricos

4.3 construções de figuras planas

4.4 construção de sólidos geométricos

4.5 geometria espacial: sistema de representação

Bibliografia

ARNHEIM, Rudolf – Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980.

BEGER, John – Modos de ver. São Paulo: Martins Fontes, 1972.

MARMO, Carlos – Curso de desenho. São Paulo: Moderna, 1974.

MUNARI, Bruno – Fantasia, invenção, criatividade e imaginação. Lisboa:
Presença, 1981.

SAUSMAREZ, Maurice – Desenho básico. As dinâmicas da forma visual – Lisboa:
Presença, 1979.

SCOTT, W.G. – Fundamentos del diseño. Buenos Aires: Nueva Visión, s.d.

TAYLOR, Joshua C. – Aprender a Mirar: una introdución à las artes. Buenos
Aires: ISLA, 1985.

TEIXEIRA LOPES, E. & KANEGAE, C. F. – Desenho geométrico. São Paulo:
Scipione, 1987.

WONG, Wucius – Fundamentos del diseño bi y tridimensional – Barcelona:
Gustavo Gili, 1979.

Instrumental

Régua – esquadros – compasso – borracha – guache: preto, branco, azul,
vermelho, amarelo, verde, laranja, roxo, ocre -godet – lápis: HB, B, 2B, 4B,
6B – estilete – tesoura – jogo de canetas hidrográficas (7 cores) – nanquim
preto – canetas BIC: azul, preta, vermelha e verde – pincéis pêlo de marta
nacional (fino, médio e grosso), cola branca e fita adesiva (rolo pequeno).
O papel para os trabalhos será fornecido no local das provas, acompanhando a
definição dos temas e as instruções para cada tarefa.

Curso Superior do Audiovisual

Bibliografia

BERNARDET, Jean Claude – O que é Cinema. São Paulo, Brasiliense, 1980.

GOMES, Paulo Emílio Sales – “A Personagem no Cinema” in Candido, Antonio et
al. A Personagem de ficção. São Paulo, Perspectiva, 1968.

MACHADO, Arlindo – A Arte do Vídeo. São Paulo, Brasiliense, 1988.

MARTIN, Marcel – A linguagem Cinematográfica. São Paulo, Brasiliense, 1990.

MESQUITA, Samira Nahid. O Enredo. São Paulo, Ática, 1987.

NASSAR, S.J. – 1000 perguntas: Televisão. Rio de Janeiro, Estácio de Sá,
1984.

PALLOTTINI, Renata – Dramaturgia de Televisão. São Paulo, Minerva, 1998.

TAVARES, Reynaldo C. – Histórias que o rádio não contou. São Paulo, Negócio,
1997. (Inclui CD de áudio)

RELAÇÃO DE FILMES, VÍDEOS E PROGRAMAS TELEVISIVOS

1. Central do Brasil, de Walter Salles, 1998.

2. Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock, 1958.

3. Descobrimento do Brasil, de Humberto Mauro, 1937.

4. Europa, de Lars von Trier, 1991.

5. O Iluminado, de Stanley Kubrick, 1980.

6. M, O Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang, 1931.

7. Macunaima, de Joaquim Pedro de Andrade, 1969.

8. Na roda da Fortuna, de Joel Cohen, 1994.

9. O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola, 1972.

10. Quiz Show, de Robert Redford, 1994.

11. Viva o Cinema, de Mohsen Makhmalbaf, 1995.

12. Anos Dourados, REDE GLOBO, mini-série, 1986.

13. Jô Onze e Meia, SBT, 2ª feiras às 6ª feiras, 0h.

14. Muvuca, REDE GLOBO, Sábados, 21:55hs.

Arquitetura

Período da manhã

Desenho de observação – para avaliação da capacidade de linguagem gráfica na
figuração de um modelo.

Desenho geométrico e projetivo – para avaliação da capacidade de
representação geométrica de figuras no plano e no espaço.

Período da tarde

Desenho de memória – para avaliação da capacidade de retenção e expressão da
forma, das proporções e dos detalhes característicos de objetos em geral.

Desenho de criação – para avaliação da capacidade do candidato em expressar,
graficamente, sua visão de aspectos da realidade urbana. Para execução das
provas, o candidato deverá estar preparado nos seguintes aspectos:

1. Noções sobre a organização do meio ambiente, a partir de:

a) material acumulado pelo candidato com base na experiência direta
(vivência cotidiana) da função, do uso e do significado do espaço.

b) possibilidades intuitivas do candidato em operar com os elementos básicos
que configuram seu meio ambiente.

2. Organização Visual no Plano e no Espaço

a) Domínio dos elementos básicos de organização formal no plano, como o
ponto, a linha, a superfície, a cor.

b) Domínio dos elementos básicos de organização formal no espaço e sua
representação como perspectiva, escala e proporção.

c) Capacitação para representar e expressar pelo desenho.

3. Desenho Geométrico

3.1. Construção geométrica

a) Figuras geométricas planas: retas, paralelismo, perpendicularidade,
semi-retas, segmentos, ângulos, polígonos, circunferências e círculos.

b) Relações métricas nos triângulos, polígonos, nos polígonos regulares,
circunferências e círculos.

c) Semelhança de figuras planas e espaciais. Razões entre áreas e volumes.

d) Concordância e tangência.

e) Divisão do segmento, do ângulo e do círculo.

f) Razões e proporções das figuras planas.

3.2. Geometria Projetiva

a) Figuras geométricas espaciais – retas e planos, paralelismo,
perpendicularismo, ângulos diédricos e poliédricos, poliedros e poliedros
regulares.

b) Prismas, pirâmides, cilindros,

cones e respectivos troncos.

Observações:

1. O papel para os trabalhos será fornecido no local das provas,
acompanhando as definições dos temas e as instruções para cada tarefa. Não
será permitido, ao candidato, levar material de consulta ou de manuseio
(como jornais, revistas, esboços, desenhos, fotografias etc), devendo usar
apenas aquele fornecido pela Banca Examinadora, se for o caso.

Os candidatos deverão levar todo o tipo de material de desenho, para
tratamento em preto e branco ou cores.

2. Para a prova de desenho geométrico, o vestibulando deverá trazer seus
instrumentos de desenho: esquadros 45º e 60º, régua e compasso, no mínimo.

Música

Para o Curso de Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em
Música, a prova oral e prática constará de:

– reconhecimento auditivo de intervalos e acordes

– leitura vocal à primeira vista (rítmica Œ melódica)

– execução, ao instrumento indicado pelo candidato, de uma obra de sua livre
escolha (ver item

3. Prova Prática – Programa).

Para o Curso de Bacharelado em Música, com Habilitação em Composição, a
prova oral constará de:

– reconhecimento auditivo de intervalos e acordes

– leitura vocal à primeira vista

– o candidato deverá apresentar, na prova oral, uma composição original de
sua autoria com extensão de no máximo três folhas, tamanho almaço,
manuscritas. Obs: não será aceito trabalho feito em computador.

– execução, ao instrumento indicado pelo candidato, de uma peça de livre
escolha (ver item 3. Prova Prática – Programa).

Para o Curso de Bacharelado em Música, com Habilitação em Regência, a prova
oral constará de:

– reconhecimento auditivo de intervalos e acordes

– leitura vocal à primeira vista

– o candidato deverá apresentar, na prova prática, um dos trechos musicais
relacionados para dirigir o pianista que estará disponível na sala (ver item
4. Prova Prática – Programa).

– execução, ao instrumento indicado pelo candidato, de uma peça de livre
escolha (ver item 3. Prova Prática – Programa).

Para o Curso de Bacharelado em Instrumento, a prova oral e prática constará
de:

– reconhecimento auditivo de intervalos e acordes

– leitura vocal à primeira vista

– leitura instrumental à primeira vista

– execução, ao instrumento indicado pelo candidato, de duas obras: uma de
sua livre escolha e outra, de confronto, de acordo com o programa de cada
instrumento (ver item 2. Prova Prática – Programa).

1. Prova Teórica

– História Geral da Música

– Teoria Musical (intervalos, tonalidades etc.)

– Percepção (ditado rítmico e melódico)

Bibliografia

BARRAUD, H. – Para Compreender as Músicas de Hoje. São Paulo,
Perspectiva/EDUSP, l975.

HINDEMITH, P. – Treinamento Elementar para Músicos. São Paulo, Ricordi
Brasileira, 1960.

KOELRREUTER, H.J. – Harmonia. São Paulo, Ricordi Br, s/d.

LOVELOCK, W. – História Concisa da Música, opus 86. São Paulo, Martins
Fontes, 1987.

PEDRON, C. – Tratado de Harmonia. Buenos Aires, Ricordi Am, s/d.

ZAMACOIS, J. – Teoria de la Música, Vol. 1 e 2, Barcelona, LABOR, 1976.

2. Prova Prática

Programa para o Curso de Instrumento

2.1 Flauta

a) W.A. Mozart – Primeiro Movimento do Concerto em Sol Maior, K. 313.

b) Uma peça de livre escolha.

2.2 Oboé

a) W.A. Mozart – Primeiro Movimento do Concerto em Dó Maior, K. 314.

b) Uma peça de livre escolha.

2.3 Clarineta

a) W.A. Mozart – Primeiro Movimento do Concerto em Lá Maior, K. 622.

b) Uma peça de livre escolha.

2.4 Fagote

a) W.A. Mozart – Primeiro Movimento do Concerto em Sib Maior, K. 191.

b) Uma peça de livre escolha.

2.5 Trompa

a) W.A. Mozart – Primeiro Movimento do Concerto em Mib Maior, K. 417.

b) Uma peça de livre escolha.

2.6 Trompete

a) J. Ropartz – Andante e Allegro.

b) Uma peça de livre escolha.

2.7 Trombone

a) A.Guilmant – “Morceau Symphonique”.

b) Uma peça de livre escolha.

2.8 Percussão

a) Knauer – Estudo 29 para caixa clara Humel – Ikonen, para vibrafone,
Segundo Movimento.

b) Uma peça de livre escolha.

2.9 Violino

a) J.S. Bach – Prelúdio, da Terceira Partita em Mi Maior.

b) Uma peça de livre escolha.

2.10 Viola

a) J. S. Bach – Prelúdio, da Primeira Suíte em Sol Maior (transcrição da
Primeira Suíte para Violoncelo).

b) Uma peça de livre escolha.

2.11 Violoncelo

a) J. S. Bach – Prelúdio, da Segunda Suíte em Ré Menor.

b) Uma peça de livre escolha.

2.12 Contrabaixo

a) H. Eccles – Primeiro Movimento da Sonata em Sol Menor.

b) Uma peça de livre escolha.

2.13 Piano

a) J. S. Bach – Prelúdio e Fuga em Dó Menor Vol. I, do Cravo Bem Temperado.

b) Uma peça de livre escolha.

2.14 Violão

a) Heitor Villa-Lobos – Prelúdio nº 5.

b) Uma peça de livre escolha.

3. Prova prática para os Cursos de:

– Licenciatura com Habilitação em Música;

– Bacharelado em Música com Habilitação em Composição.

Uma peça de livre escolha, pertencente aos períodos Barroco ou Clássico.

4. Prova prática para o Curso de:

-Bacharelado em Música com Habilitação em Regência.

a) Uma peça de livre escolha, pertencente aos períodos Barroco ou Clássico.

b) Apresentação de uma peça, dirigindo um pianista, a escolher do repertório
abaixo:

b1. J. S. Bach – da Cantata nº 199 “Mein Herze schwimmt im Blut”,
(Recitativo “Doch Gott muss mir genädig sein” e Ária/ Andante “Tief gebückt
und voller Reue”.

b2. J. Haydn – Sinfonia nº 100 “Militar” (2º movimento: Allegretto).

b3. W. A. Mozart – Sinfonia nº 35 “Haffner” K.385 (2º movimento: Andante).

b4. L. V. Beethoven – Concerto para Piano nº 5 “Imperador” op.73 (2º movim.:
Adagio un poco mosso – somente os 16 compassos iniciais).

b5. P. I. Tchaikowsky – Abertura Fantasia “Romeu e Julieta” (somente os 37
compassos iniciais).

b6. A. Carlos Gomes – Ópera “Lo Schiavo” (1º Ato, Cena IV – Frase Cantabile
de Ilára – Andante Cantabile “Ei partirá lasciandomi nel core l´accuto stral
d´un disperato amor!”).

b7. G. Verdi – Ópera “La Traviata” (Prelúdio do 1º Ato).

b8. J. Brahms – “Variações sobre um Tema de Haydn” op.56a – (Variação nº8).

b9. J. Strauss Jr. – “An der schönen blauen Donau” – Danúbio Azul op.314
(somente as Valsas I e II).

b10. A. Borodin – “Danses Polovtsiennes” da Ópera “Príncipe Igor” –
(Introdução: Andantino – somente os 45 compassos iniciais)

b11. P. Mascagni – Ópera “Cavalleria Rusticana” (Intermezzo).

b12. B. Britten – “The Young Person´s Guide to the Orchestra” (somente o
tema).

b13. J. Sibelius – Sinfonia nº 2 (4º movimento – 03 compassos antes da letra
B: Pesante).

b14. F. Mendelssohn – Sinfonia nº 5 “A Reforma” (4º movimento: Choral e
Finale – somente os 19 compassos finais).

b15. C. Debussy – “Petite Suite” (1º movimento: “En Bateau” com orquestração
de Henri Busser).

b16. M. Ravel – “Pavane pour une infante défunte”.

b17. I. Stravinsky “L´Oiseau de Feu” (Suite, versão 1919 – Finale – somente
os 05 compassos a partir do nº 20).

(Nota: haverá um pianista à disposição para executar as peças).

ANEXO III

TABELA DE VAGAS PARA O CONCURSO VESTIBULAR DE 2000

ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Unidade

Cursos

Vagas Totais

Vagas Diurnas (*)

Vagas Noturnas

EEFE

Educação Física – Bach. e Lic.

Esporte – Bach.

50

50

I-50

I-50

EE

Enfermagem – Bach. e Lic.

80

I-80

EERP

Enfermagem – Bach. e Lic. (Ribeirão Preto)

80

I-80

ESALQ

Engenharia Agronômica

Engenharia Florestal (Piracicaba)

200

40

I-200

I-40

FCF

Farmácia-Bioquímica

135

I-75

N-60

FCFRP

Farmácia-Bioquímica (Ribeirão Preto)

50

I-50

FFCLRP

Psicologia – Bach./Lic. e Psicólogo

Ciências Biológicas – Bach./Lic. (Ribeirão Preto)

40

I-40

FM

Medicina

Fisioterapia

Fonoaudiologia

Terapia Ocupacional

175

25

25

25

I-175

I-25

I-25

I-25

FMRP

Ciências Médicas

Fisioterapia e Terapia Ocupacional (**) (Ribeirão Preto)

100

60

I-100

N-60

FMVZ
Medicina Veterinária

80

I-80

FO
Odontologia

133

I-83

N-50

FOB

Odontologia

Fonoaudiologia (Bauru)

50

25

I-50

I-25

FORP
Odontologia (Ribeirão Preto)

80

I-80

FSP
Nutrição

40

M-40

FZEA

Zootecnia

Engenharia de Alimentos (**) (Pirassununga)

40

40

I-40

N-40

IB
Ciências Biológicas – Bach./Lic.

120

I-60

N-60

IP
Psicologia – Bach./Lic. e Psicólogo

70

I-70

Subtotal

1853

1583

N-270

(*) Vagas diurnas: I-Integral M-Matutino V-Vespertino D-Diurno

(**) Dependendo de aprovação do Conselho Universitário

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

Unidade

Cursos

Vagas Totais

Vagas Diurnas (*)

Vagas Noturnas

EESC

Engenharia Civil

Engenharia Elétrica

Engenharia Mecânica

Engenharia de Produção Mecânica (São Carlos)

60

50

50

30

I-60

I-50

I-50

I-30

EP

Engenharias

750

I-750

FFCLRP

Química – Bacharelado/Licenciatura

Física Médica (Ribeirão Preto)

50

40

I-50

N-40

IAG

Geofísica – Bacharelado

Meteorologia

20

20

I-20

I-20

ICMC

Ciências da Computação – Bach.

Matemática – Bach. Licenciat.

Matem. Aplic. e Comput. Científica

Informática – Bacharelado (São Carlos)

40

25

10

40

I-40

I-25

I-10

N-40

IF

Física – Bacharelado

Física – Licenciatura

160

110

D-60

D-50

N-100

N-60

IFSC
Física – Bacharelado (São Carlos) 40 I-40 –

IG
Geologia 50 I-50 –

IME

Ciência da Computação – Bach.

Matemática – Licenciatura

Básico – Bacharelados em Estatística, Matemática e Matem. Aplicada
50

150

74
D-50

D-50

D-74

N-100

IQ
Química – Bach. e Licenciatura 60 I-60 –

IQSC
Química – Bacharelado (São Carlos) 40 I-40 –

IFSC/IQSC
Ciências Exatas – Licenciatura 50 – N-50

Subtotal
1969 1579 N-390

ÁREA DE HUMANIDADES

Unidade

Cursos

Vagas Totais

Vagas Diurnas (*)

Vagas Noturnas

ECA

Artes Cênicas – Bacharelado

Artes Cênicas – Licenciatura

Artes Pláticas – Bach. e Lic.

Música – Bach. e Licenciatura

Biblioteconomia

Turismo

Com. Social: Public. e Propaganda

Com. Social: Editoração

Com. Social: Jornalismo

Com. Social: Relações Públicas

Curso Superior do Audiovisual
15

10

30

30

30

25

45

15

50

45

35

D-15

D-10

D-30

D-30

M-15

M-20

M-15

M-25

M-20

D-35

N-15

N-25

N-25

N-25

N-25

EESC

Arquitetura e Urbanismo

750

I-750

ESALQ
Economia Agroindustrial (Piracicaba)

20

D-20

FAU
Arquitetura e Urbanismo

150

I-150

FD
Direito

460
M-225

N-235

FEA

Administração

Ciências Contábeis

Economia

Administração (Ribeirão Preto)

Ciências Contábeis (Ribeirão Preto)

Economia (Ribeirão Preto)
200

140

180

40

40

40
D-100

D-50

M-90


N-100

N-90

N-90

N-40

N-40

N-40
FE Pedagogia 120 V-60 N-60
FFLCH

Ciências Sociais – Bach./Lic.

Filosofia – Bach./Lic.

Geografia – Bach./Lic.

História – Bach./Lic.

Letras – Bach./Lic.
210

170

160

270

849
V-100

V-80

D-80

V-130

M-422
N-100

N-90

N-80

N-140

N-427
Subtotal 3409 1752 N-1657
Total Geral de Vagas 7231 4914 N-2317