D.O.E.: 30/10/1999 Revogada

PORTARIA GR Nº 3191, DE 27 DE OUTUBRO DE 1999

(Revogada pela Portaria GR 3427/2003)

(Revoga a Portaria GR 3025/1996)

 Dispõe sobre a Avaliação de Desempenho referente aos servidores ativos não docentes e dá outras providências.

O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no artigo 3º, IV e parágrafo único, da Resolução nº 4.154, de 29.03.95, ouvida a CCRH, baixa a seguinte

PORTARIA:

Artigo 1º – A Avaliação de Desempenho contida no Subsistema de Acompanhamento, conforme previsto no inciso IV do artigo 3ºda Resolução nº4.154/95,consiste num conjunto de fatores para aferição de mérito individual dos servidores não docentes.

Parágrafo único – Os fatores referidos no caput terão, sempre que possível,  aplicação  homogênea,  preservadas  as  peculiaridades  das Unidades/Órgãos.

Artigo 2º – Os objetivos da Avaliação de Desempenho são os seguintes:

I- oferecer ao servidor a oportunidade de conhecer seus pontos fortes/fracos relativos à função, permitindo a identificação de aspectos a serem aprimorados e promovendo programa de treinamento específico;

II  – propiciar uma maneira sistemática de planejar o crescimento profissional dos  servidores  e ajudá-los  através  de programas  de desenvolvimento individuais e organizacionais;

III- incentivar o superior imediato e o próprio servidor a conhecer, de forma criteriosa e sistemática, suas potencialidades e aspirações de crescimento profissional na Carreira da USP;

IV- estabelecer uma relação de cooperação, no sentido de identificar problemas, propor soluções, aprimorar rotinas de trabalho e aumentar a produtividade do grupo;

V- reforçar a identificação de necessidades de treinamento, desenvolvimento, reciclagem e readaptação do grupo.

Artigo 3º – A Avaliação de Desempenho será um processo periódico, em que se buscará o envolvimento e comprometimento de todos os servidores das Unidades/Órgãos.

§ lº – Aquele que já sendo servidor da USP, sob o vínculo da CLT, for aprovado em processo seletivo para outra função, do mesmo grupo ou acima deste, terá seu contrato de trabalho original aditado.

§ 2º – O aditamento a que se refere o parágrafo anterior abrangerá não só a alteração e denominação como também o reenquadramento automático, a fim de garantir ao servidor, se for o caso, o mesmo salário da função anterior.

§ 3º  – Aquele que já sendo servidor estável da USP, sob vínculo autárquico, for aprovado em processo seletivo, deverá se afastar de sua função original e firmar contrato sob vínculo da CLT, aplicando-se-lhe, no que for cabível, o disposto no parágrafo anterior.

Artigo 4º – Para a Avaliação de Desempenho serão indicados, em formulários próprios, 8 (oito) fatores de desempenho para cada Grupo (Básico, Técnico e Superior).

Parágrafo único – As Unidades/Órgãos, consideradas as respectivas peculiaridades, poderão substituir e/ou acrescentar até 2 (dois) fatores adicionais.

Artigo 5º – Para cada fator referido no artigo 4º serão apresentadas ponderações, cujos pontos serão somados ao final da Ficha de Avaliação Individual.

§ lº – A Ficha de Avaliação Individual correspondente ao Grupo a que pertence o servidor será utilizada, pelo CTA ou equivalente da Unidade/Órgão, para ordenação de pontos que poderá ser feita por setores, dependendo do estabelecido pela Unidade/Órgão.

§ 2º – O servidor tomará ciência de sua Ficha de Avaliação, que será incluída em seu processo funcional.

§ 3º- Caberá à Unidade/Órgão estabelecer internamente seus critérios de desempate, quando houver atribuição de benefícios.

Artigo 6º – A concessão de benefícios fica condicionada a que o servidor totalize pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis.

Artigo 7º – O período de avaliação abrangerá 1 (um) ano de atividade do servidor, segundo parâmetros fixados pela CCRH.

Parágrafo único – Os servidores afastados serão avaliados, desde que tenham exercido suas funções em pelo menos 70% (setenta por cento) dos dias úteis do período de avaliação. Para o cálculo do limite exclui-se o período usufruído de licença-prêmio e gestante.

Artigo 8º – Do resultado da avaliação funcional só caberá recurso ao CTA ou equivalente da Unidade/Órgão, no prazo de 5 (cinco) dias contados da data em que for fixada a classificação final na respectiva Seção de Pessoal.

Parágrafo único – Acolhido o recurso, serão revistas as avaliações relativas à respectiva Unidade/Órgão, para observância do disposto nos artigos 5º e 6º.

Artigo 9º – Ao DRH caberá:

I – definir, elaborar e discutir formulários próprios a serem utilizados na consecução do processo avaliatório;

II – elaborar relatórios dos processos avaliatórios, para apreciação pela CCRH;

III – elaborar relatórios demonstrativos, a partir dos resultados de Avaliação de Desempenho das Unidades/Órgãos como um todo, e propor, quando necessário, eventuais ajustes nos processos avaliatórios subseqüentes, visando ao seu aprimoramento.

Artigo 10 – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Reitoria da Universidade de São Paulo, 27 de outubro de 1999.

JACQUES MARCOVITCH
Reitor